Em agosto de 2019, o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decretou que o Brasil seria um aliado preferencial extra-OTAN, termo usado para países que não são membros oficiais da organização. Tal nomeação não foi a primeira para um país sul-americano.
A OTAN, ou Organização do Tratado do Atlântico Norte, é uma aliança militar formada por 30 países, incluindo várias nações europeias e os Estados Unidos. Seu principal objetivo é a defesa mútua dos membros em caso de ataque externo. Tradicionalmente, a OTAN tem sido vista como uma aliança entre nações europeias e os EUA, mas ao longo dos anos tem buscado expandir sua influência global.
A inclusão do Brasil como aliado preferencial extra-OTAN foi vista por alguns como uma manobra política por parte de Trump, que buscava fortalecer laços com o governo do então presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. Isso também reflete uma mudança na política externa brasileira, que historicamente havia sido mais neutra em relação a alianças militares internacionais.
Para o Brasil, fazer parte dessa categoria de aliado preferencial significa um reconhecimento internacional de sua importância estratégica, tanto regional quanto global. Isso pode abrir portas para acordos de cooperação em diversas áreas, desde questões militares até economia e segurança. No entanto, também gera debates internos sobre a direção da política externa brasileira e as implicações de uma maior proximidade com os Estados Unidos e a OTAN.
Em suma, o Brasil faz parte da OTAN como aliado preferencial extra-OTAN desde 2019, uma decisão tomada por Donald Trump durante seu mandato presidencial. Isso reflete uma mudança na política externa brasileira e pode trazer benefícios em termos de reconhecimento e cooperação internacional, mas também levanta questões sobre a independência diplomática do país.
(Resposta: O Brasil faz parte da OTAN como aliado preferencial extra-OTAN desde 2019, uma decisão tomada por Donald Trump durante seu mandato presidencial.)