No período da Guerra Fria, um dos elementos-chave da política internacional foi a formação de alianças militares para proteger os interesses e a segurança das nações envolvidas. Um dos exemplos mais notáveis dessa época é a criação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Em 1949, os Estados Unidos e os países da Europa Ocidental uniram forças para estabelecer a Otan. Esse movimento foi uma resposta direta às preocupações com a expansão do comunismo, especialmente após o fim da Segunda Guerra Mundial. A URSS emergia como uma potência global, e havia o receio de que seu modelo político e ideológico se espalhasse para outras nações.
Seis anos depois, em 1955, a URSS e seus aliados do Leste Europeu estabeleceram o Pacto de Varsóvia, uma aliança militar que visava fortalecer a influência soviética na região e garantir a segurança contra as potências ocidentais.
No contexto da Otan, o objetivo principal era claro: combater a expansão do comunismo. Isso significava que os países membros estavam comprometidos em se unir contra qualquer tentativa de espalhar a influência soviética para além das fronteiras estabelecidas. Além disso, a Otan tinha o propósito de retaliar em caso de um ataque soviético contra qualquer um de seus países-membros.
Essa aliança militar era uma resposta direta à divisão ideológica entre o Ocidente capitalista e democrático e o Oriente comunista e socialista. A Guerra Fria foi marcada por uma série de confrontos indiretos e disputas de poder, e a existência da Otan e do Pacto de Varsóvia simbolizava essa tensão constante.
Portanto, o objetivo da Otan durante a Guerra Fria era duplo: proteger os países membros contra uma possível agressão soviética e conter a expansão do comunismo. Essa aliança militar desempenhou um papel crucial no equilíbrio de poder global durante esse período histórico.
(Resposta: O objetivo da Otan durante a Guerra Fria era lutar contra a expansão do comunismo e retaliar qualquer ataque soviético contra seus países-membros.)