A aliança militar conhecida como Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) é uma das mais poderosas e influentes do mundo. Composta por 29 países-membros, sua formação em 1949 foi uma resposta à ameaça da União Soviética durante a Guerra Fria. Um dos princípios fundamentais da OTAN é o Artigo 5 do tratado, que estabelece a ideia de solidariedade entre os países-membros.
O Artigo 5 é considerado a espinha dorsal da OTAN. Ele afirma que um ataque armado contra um ou mais países-membros será considerado um ataque contra todos. Essa cláusula é crucial para a dissuasão de agressões, pois garante que qualquer ação hostil contra um país da OTAN resultará em uma resposta unificada e coletiva por parte de toda a aliança.
Isso significa que se, por exemplo, um país da OTAN for alvo de um ataque militar, os demais países-membros são obrigados a defender o país atacado. Essa garantia de segurança coletiva é essencial para a estabilidade e a credibilidade da aliança. Para entrar na OTAN, um país precisa do consentimento de todos os membros, e comprometer-se com a defesa mútua é uma das obrigações mais importantes.
Em 70 anos de existência, o Artigo 5 foi invocado apenas uma vez: em setembro de 2001, após os ataques terroristas nos Estados Unidos. Nesse momento crucial, a OTAN demonstrou sua unidade e compromisso ao declarar que os ataques aos EUA eram considerados ataques a todos os países da aliança. Isso levou a uma resposta conjunta dos países-membros, incluindo o envio de tropas para o Afeganistão.
A importância do Artigo 5 vai além do aspecto militar. Ele serve como um símbolo de solidariedade e coesão entre os países da OTAN. Em um mundo onde as ameaças à segurança são diversas e complexas, a garantia de que os países da aliança estarão unidos em face de qualquer ataque é um elemento crucial de dissuasão.
(Resposta: Se um país da OTAN for atacado, de acordo com o Artigo 5 do tratado, o ataque será considerado um “ataque a todos”, resultando em uma resposta unificada e coletiva por parte de toda a aliança.)