No cenário global da indústria de petróleo, a presença do Brasil na OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) tem sido um tema de discussão recorrente. Diferentemente de diversos países que são membros efetivos da organização, o Brasil optou por não fazer parte dela. Mas por que o Brasil não faz parte da OPEP?
Essa questão foi abordada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma entrevista. Lula afirmou que o Brasil não é membro efetivo da OPEP porque o país não deseja essa condição. Ele argumentou que o que o Brasil quer, na verdade, é influenciar. Segundo Lula, o papel de observador é essencial para que o país possa “dar palpite” e “oferecer alternativas” ao uso do petróleo.
Essa posição de não ser membro efetivo da OPEP mas sim um observador, segundo Lula, segue um padrão já adotado em outros grupos internacionais. Ele citou o exemplo do G7, G20, Brics e outros grupos, nos quais o Brasil também não é um membro efetivo, mas tem participação como observador.
Portanto, de acordo com as palavras de Lula, o Brasil não faz parte da OPEP porque o foco do país é exercer influência, oferecer alternativas e participar ativamente das discussões sobre o uso do petróleo, o que pode ser feito de maneira mais flexível e abrangente como um observador, ao invés de ser um membro efetivo com todas as obrigações que isso acarreta.
(Resposta: O Brasil não faz parte da OPEP porque opta por ter um papel de observador para influenciar e oferecer alternativas ao uso do petróleo, seguindo o mesmo padrão em outros grupos internacionais como G7, G20 e Brics.)