Uma representação analógica refere-se a uma forma de representar informações ou entidades do mundo exterior de maneira não discreta, ou seja, não individualizada. Isso significa que os elementos representativos não são tratados como unidades distintas, mas sim como partes de um todo contínuo. Por exemplo, uma representação analógica pode envolver gráficos ou imagens que representam objetos ou fenômenos do mundo real de forma contínua, sem dividir esses objetos ou fenômenos em partes discretas.
Além disso, as representações analógicas são concretas, o que significa que elas representam entidades específicas do mundo exterior. Isso contrasta com representações abstratas, que lidam com conceitos ou ideias que podem não ter uma correspondência direta no mundo físico. Por exemplo, uma fotografia de uma montanha é uma representação analógica porque mostra diretamente a montanha, enquanto um símbolo abstrato que representa a ideia de montanha seria uma representação mais conceitual.
Por fim, as representações analógicas são organizadas por regras frouxas de combinação e são específicas à modalidade sensorial pela qual a informação foi originalmente percebida. Isso significa que as características das representações analógicas podem ser combinadas de maneira flexível e que a forma como essas representações são percebidas depende do modo sensorial utilizado para adquirir a informação. Por exemplo, uma representação visual de uma música pode incluir elementos visuais que correspondem aos aspectos auditivos da música, mas a percepção desses elementos dependerá da modalidade sensorial predominante.
(Resposta: Uma representação analógica é uma forma não discreta e concreta de representar entidades específicas do mundo exterior, organizada por regras frouxas de combinação e específicas à modalidade sensorial original da informação.)