A personificação é uma figura de linguagem que ganha vida quando objetos inanimados ou até mesmo animais recebem características humanas. Essa técnica, conhecida como antropomorfismo, permite que elementos não humanos ajam e se expressem como seres humanos. Na literatura, o antropomorfismo é frequentemente empregado para dar voz e pensamento a animais, como podemos observar em fábulas e contos infantis. Através dessa técnica, os animais tornam-se mais acessíveis ao público, permitindo que os leitores identifiquem-se com suas emoções e dilemas.
Um exemplo clássico do uso do antropomorfismo na literatura são as fábulas de Esopo, que retratam animais agindo e falando como seres humanos para transmitir lições morais. Personagens como a raposa astuta ou o corvo vaidoso ganham vida com suas características humanizadas, tornando-se veículos para transmitir valores e ensinamentos. Além disso, o antropomorfismo é uma ferramenta comum na criação de personagens de desenhos animados e filmes infantis, onde animais são retratados com características e personalidades humanas para entreter e educar as crianças.
O uso do antropomorfismo não se limita à literatura infantil, estendendo-se também a outras formas de expressão artística, como a arte visual e a publicidade. Por exemplo, em desenhos animados contemporâneos, como “Zootopia”, os animais são retratados com atributos humanos, como empregos, relacionamentos e aspirações, refletindo as complexidades da sociedade humana. Portanto, o antropomorfismo não apenas proporciona entretenimento, mas também serve como uma ferramenta poderosa para explorar questões sociais e emocionais através de uma lente não humana.
(Resposta: Chama-se antropomorfismo.)