Nas frases acima, temos formas adjetivas precedidas de artigo. Essas ocorrências não devem ser consideradas como substantivos, porque “arrogante” e “autoritário”, apesar de precedidas pelo artigo definido, continuam qualificando “policial” e “professor”, não denotando, portanto, seres ou entidades.
Por que a palavra “arrogante” não é um substantivo?
No português, algumas palavras podem assumir diferentes funções gramaticais dependendo do contexto em que são utilizadas. “Arrogante” é um exemplo disso. Quando olhamos para a estrutura da frase, podemos notar que ela está sendo usada como um adjetivo. Nas frases mencionadas, “arrogante” está descrevendo o policial e “autoritário” está descrevendo o professor. Essas palavras estão acompanhadas de um artigo definido (“o” para “policial” e “o” para “professor”), mas isso não as transforma em substantivos.
Quando um adjetivo está precedido de um artigo definido, como “o”, “a”, “os” ou “as”, ele está apenas qualificando ou caracterizando um substantivo. Ou seja, ele continua sendo um adjetivo. Neste caso, “arrogante” e “autoritário” não estão nomeando seres ou entidades, mas sim atribuindo características a esses seres específicos: o policial e o professor.
Portanto, apesar de estarem acompanhadas de artigos definidos, as palavras “arrogante” e “autoritário” continuam sendo adjetivos, não substantivos. Elas não representam entidades ou seres em si mesmas, mas sim descrevem qualidades desses seres específicos.
(Resposta: “Arrogante” não é um substantivo porque, nas frases mencionadas, está sendo utilizado como um adjetivo para descrever o policial.)