Investir em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) pode oferecer uma oportunidade de renda fixa interessante, mas não está isento de riscos. Apesar de serem considerados investimentos de renda fixa, tanto o CRI quanto o CRA apresentam um risco que pode ser mais elevado do que o comum em investimentos de renda fixa, como os títulos do tesouro direto, por exemplo.
O principal risco associado a esses investimentos é o risco de crédito. Esse risco está relacionado à possibilidade de o emissor dos títulos não conseguir pagar o valor devido ao investidor, seja por dificuldades financeiras ou outros motivos. Se o emissor dos títulos enfrentar problemas e não conseguir honrar com seus compromissos, isso pode resultar em perdas para o investidor.
Outro ponto a ser considerado é que os CRI e CRA não contam com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Esse fundo, que é uma entidade privada, garante até determinado valor por investidor e por instituição financeira em caso de quebra ou falência. Como os CRI e CRA não contam com essa garantia, o investidor assume o risco de perda integral do capital investido caso o emissor não honre com os pagamentos.
Portanto, ao investir em CRI e CRA, é importante que o investidor esteja ciente desses riscos. É fundamental realizar uma análise criteriosa do emissor, avaliando sua solidez financeira e sua capacidade de honrar com os pagamentos dos títulos. Diversificar a carteira também pode ser uma estratégia para mitigar esse risco, distribuindo o capital entre diferentes tipos de investimentos.
(Resposta: O risco de investir em CRI e CRA está principalmente associado ao risco de crédito, ou seja, à possibilidade de o emissor dos títulos não conseguir pagar o valor devido ao investidor. Além disso, esses investimentos não contam com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o que aumenta a exposição do investidor ao risco de perda integral do capital investido em caso de inadimplência.)