O que defendem os Deontologistas?

Os Deontologistas são adeptos de uma perspectiva ética que se concentra nas ações em si mesmas, em vez das consequências dessas ações. Em outras palavras, a ética deontológica considera que algumas ações são intrinsecamente corretas ou erradas, independentemente do resultado que produzem.

Além da restrição geral contra maltratar, os deontologistas defendem outras restrições éticas. Eles reconhecem proibições contra mentir e quebrar promessas, bem como restrições que surgem de compromissos e papéis específicos que uma pessoa pode ter. Essas restrições são consideradas importantes por si mesmas, sem dependerem da utilidade de seguir tais regras em geral.

Por exemplo, um deontologista poderia argumentar que é sempre errado mentir, mesmo que mentir possa levar a um resultado positivo. Da mesma forma, quebrar uma promessa seria considerado errado, mesmo que isso possa resultar em benefícios para outras pessoas.

A força dessas restrições, de acordo com os deontologistas, não está na consequência das ações, mas na natureza intrínseca das ações em si mesmas. A ética deontológica muitas vezes é contrastada com a ética consequencialista, que argumenta que as ações devem ser avaliadas com base em seus resultados.

Portanto, para os deontologistas, a ética está em cumprir deveres e obrigações, em vez de buscar resultados ou fins positivos. A moralidade das ações é independente de suas consequências.

(Resposta: Os Deontologistas defendem que as ações têm um valor intrínseco, sendo certo ou errado realizar determinadas ações independentemente das consequências que possam ter.)