Teleologia e deontologia são termos fundamentais quando se trata de ética. Enquanto a teleologia se concentra nos fins e consequências das ações, a deontologia se baseia nos deveres e obrigações intrínsecos à ação em si.
A ética teleológica, em sua essência, coloca ênfase nos resultados das ações. Isso significa que uma ação é considerada boa ou correta se resultar em consequências positivas. Um exemplo clássico disso é o utilitarismo, onde o objetivo é alcançar o maior bem para o maior número de pessoas. Nesse contexto, o fim justifica os meios, desde que os resultados sejam positivos.
Por outro lado, a deontologia, especificamente a ética kantiana, enfoca a natureza da ação em si, independentemente das consequências. Para Immanuel Kant, uma ação é moralmente correta se estiver em conformidade com deveres e princípios universais. Por exemplo, mentir é considerado moralmente errado, não importa o resultado, porque vai contra o princípio de veracidade.
A distinção principal entre teleologia e deontologia está, portanto, na maneira como cada uma aborda a moralidade. Enquanto a teleologia olha para as consequências das ações para determinar sua moralidade, a deontologia considera os deveres e princípios intrínsecos à ação.
Em resumo, a teleologia se concentra nos fins e consequências das ações, enquanto a deontologia se baseia nos deveres e obrigações intrínsecos à ação em si.
(Resposta: A teleologia se concentra nos fins e consequências das ações, enquanto a deontologia se baseia nos deveres e obrigações intrínsecos à ação em si.)