Por que sete em cada dez brasileiros seguem criadores online
Sete em cada dez brasileiros seguem influenciadores digitais, revelando o impacto do marketing de influência e a busca por conteúdo relevante e autêntico.
Uma pesquisa recente realizada pelo Opinion Box em parceria com a Influency.me revelou que sete em cada dez brasileiros seguem pelo menos um influenciador digital em suas redes sociais. O estudo confirma o peso do marketing de influência no país, consolidando-o como uma das estratégias mais fortes de comunicação e consumo em 2025.
O levantamento ouviu cerca de 2.000 brasileiros de diferentes regiões, idades e gêneros, buscando entender os hábitos e preferências do público em relação aos criadores de conteúdo. Entre os destaques, o interesse é mais intenso entre mulheres, que representam 82% dos seguidores, e entre jovens de 16 a 29 anos, onde o índice chega a impressionantes 91%.
Quanto às plataformas, o Instagram lidera com 91%, seguido pelo YouTube com 56% e o TikTok com 34%, enquanto outras redes sociais possuem participação menor. O principal motivo para seguir um influenciador é a relevância do conteúdo compartilhado, que precisa abordar assuntos de interesse pessoal (72%) e demonstrar autoridade ou experiência no tema (52%). Além disso, o carisma e a simpatia do criador são decisivos para conquistar a audiência (48%).
No entanto, alguns fatores fazem os seguidores deixarem perfis, como a queda na qualidade do conteúdo (60%), divergências de opinião (50%) e excesso de publicidade (43%). Esses números reforçam que autenticidade, coerência e relevância são essenciais para o sucesso do marketing digital no Brasil.
Um fenômeno curioso observado pelo estudo é o chamado “hate following”, em que 11% dos internautas seguem perfis que não necessariamente admiram, motivados pela curiosidade ou pelo desejo de criticar. Apesar da popularidade, o público se mantém crítico: 82% afirmam que é preciso ter cuidado para não ser influenciado negativamente e 55% acreditam que a vida mostrada nas redes nem sempre é verdadeira. Além disso, 68% consideram que há uma saturação de influenciadores.
Outro ponto interessante é a busca por identificação e proximidade: cerca de 40% dos seguidores preferem acompanhar influenciadores que se parecem com eles, mostrando que conexão autêntica e empatia ainda são os principais fatores para fortalecer o engajamento e os resultados de campanhas de influência no Brasil.
