Chiumento assume previ com indicação de tarciana e chance de novo mandato

Márcio Chiumento assume a Previ com apoio da presidente do BB e pode ser reconduzido em 2026, focando em soluções para o déficit de 2024.

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Márcio Chiumento é o novo presidente da Previ, a caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, em um momento de atenção especial para a entidade. A nomeação marca uma mudança importante na liderança e abre espaço para potenciais desenvolvimentos estratégicos nos próximos anos. Chiumento assume o cargo após a saída de João Fukunaga, em um contexto de desafios financeiros e de governança.

A indicação de Chiumento veio diretamente da presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, sinalizando confiança e a possibilidade de continuidade da gestão da Previ. A expectativa é que Chiumento possa ser reconduzido ao cargo após o término de seu mandato, previsto para maio de 2026, reforçando o alinhamento entre a presidência do banco e a liderança da entidade.

Antes de assumir a presidência, Chiumento atuava como diretor de Participações da Previ. Sua trajetória no Banco do Brasil inclui experiências relevantes, como o cargo de ouvidor-geral, o que reforça sua familiaridade com os processos internos e a estrutura de governança da instituição. Essa experiência prévia é vista como um diferencial em um momento que exige decisões técnicas e estratégicas.

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A governança da Previ é organizada de forma a equilibrar indicações e eleições internas. As diretorias de Participações e Investimentos são tradicionalmente preenchidas por indicações do Banco do Brasil, enquanto áreas como Administração, Planejamento e Seguridade contam com eleição direta entre os associados. Essa dinâmica exige habilidade de gestão e articulação, especialmente em períodos delicados.

A chegada de Chiumento coincide com a expectativa de resultados da auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), motivada por um déficit de R$ 17,4 bilhões registrado em 2024. A situação gerou repercussão e colocou a Previ sob os holofotes da opinião pública e do mercado financeiro, aumentando a pressão sobre a nova gestão para apresentar soluções consistentes e transparentes.

Fontes próximas à Previ destacam que Chiumento tem um perfil técnico, sem vínculos políticos ou associações partidárias, o que contrasta com a gestão anterior. Especialistas acreditam que essa característica poderá contribuir para decisões mais focadas na sustentabilidade financeira da entidade, além de reforçar a credibilidade institucional diante de associados e autoridades regulatórias.

O cenário coloca Chiumento em posição estratégica para conduzir a Previ em um período de desafios e oportunidades. A possível recondução em 2026 e o apoio direto de Tarciana Medeiros indicam que a liderança da entidade aposta em continuidade, análise rigorosa da auditoria e ajustes necessários para enfrentar o déficit, fortalecendo a confiança dos associados e a estabilidade da Previ.

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