Jovem perde visão após intoxicação por metanol em mato grosso

Mato Grosso registra o primeiro caso de intoxicação por metanol, com graves consequências para um jovem que perdeu a visão. A confirmação foi divulgada nesta quarta-feira (22) pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Mato Grosso (CIEVS-MT), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Saúde (SES).
O caso acende um alerta para os riscos associados ao consumo de produtos contendo metanol, um tipo de álcool altamente tóxico. Embora detalhes sobre a origem da substância consumida pelo jovem não tenham sido divulgados, a ocorrência levanta preocupações sobre a possível circulação de produtos adulterados no estado.
A intoxicação por metanol pode causar uma série de sintomas graves, que vão desde náuseas, vômitos e dores abdominais até problemas neurológicos, como confusão mental, convulsões e, em casos extremos, coma e morte. A perda da visão, como a sofrida pelo jovem em Mato Grosso, é uma sequela comum da intoxicação por metanol, resultado dos danos causados pela substância ao nervo óptico.
As autoridades de saúde reforçam a importância de se atentar à procedência dos produtos consumidos, especialmente bebidas alcoólicas. A adulteração com metanol é uma prática criminosa que visa aumentar o volume ou o teor alcoólico de bebidas, colocando em risco a saúde dos consumidores.
O CIEVS-MT segue monitorando a situação e investigando o caso para identificar a fonte da contaminação e evitar novos casos de intoxicação. A Secretaria de Estado de Saúde orienta a população a procurar atendimento médico imediato em caso de suspeita de intoxicação por metanol. Os sintomas iniciais podem ser facilmente confundidos com os de uma intoxicação alimentar ou um mal-estar passageiro, mas o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para minimizar os danos causados pelo metanol. A população deve ficar atenta e desconfiar de produtos com preços muito abaixo do mercado, embalagens danificadas ou rótulos ilegíveis, pois esses podem ser sinais de falsificação.
Fonte: www.semana7.com.br