Nova nota sobre a tilápia gera controvérsia e levanta questionamentos

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Uma nova nota divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) em 21 de outubro de 2025 tem gerado debates acalorados, principalmente no setor da piscicultura. O documento, que buscava esclarecer os motivos pelos quais a Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio) está considerando incluir a tilápia na Lista das Espécies Exóticas Invasoras, acabou levantando ainda mais dúvidas e preocupações.

A potencial inclusão da tilápia nessa lista tem causado grande apreensão entre os piscicultores, devido aos possíveis impactos negativos que essa medida pode trazer para a atividade. A tilápia é uma das espécies de peixe mais cultivadas no Brasil e no mundo, e sua produção representa uma importante fonte de renda para muitos produtores.

Marilsa Patricio Fernandes, secretária executiva da Associação de Piscicultores em Águas Paulistas e da União (Peixe SP), expressou sua preocupação com a falta de clareza da nota do MMA. Segundo ela, o documento não conseguiu justificar de forma convincente os motivos que levariam à inclusão da tilápia na lista de espécies invasoras.

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A classificação de uma espécie como exótica invasora pode acarretar uma série de restrições e medidas de controle, que podem dificultar a produção e comercialização da tilápia. Além disso, a medida pode gerar um impacto negativo na imagem do produto, o que pode afetar o consumo e a demanda.

A Peixe SP, juntamente com outros representantes do setor, tem se manifestado contrária à inclusão da tilápia na lista, argumentando que a espécie já está amplamente difundida no país e que sua produção é realizada de forma responsável e sustentável. Além disso, defendem que a tilápia desempenha um papel importante na segurança alimentar e na geração de empregos.

Diante da controvérsia, espera-se que o MMA e a Conabio promovam um amplo debate com os setores envolvidos, a fim de avaliar os reais impactos da inclusão da tilápia na lista de espécies invasoras e buscar soluções que garantam a sustentabilidade da atividade e a preservação do meio ambiente. O setor aguarda ansiosamente por mais informações e esclarecimentos sobre o assunto, buscando um desfecho que seja justo e equilibrado para todos os envolvidos.

Fonte: www.florestanoticias.com

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