Quanto rendem R$ 1 mil no tesouro direto hoje?

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Investir R$ 1 mil no Tesouro Direto pode gerar um retorno líquido que varia de R$ 1,1 mil em um ano até mais de R$ 3,6 mil em dez anos, dependendo do título escolhido. A rentabilidade está diretamente ligada ao indexador do título – seja a taxa Selic, o IPCA (índice de inflação) ou uma taxa prefixada – e ao prazo de resgate.

O Tesouro Direto se apresenta como uma opção de investimento em renda fixa, onde o investidor adquire títulos do governo em troca de segurança e potencial de lucro. O governo, por sua vez, utiliza esses recursos captados para financiar suas atividades, enquanto o investidor vê seu dinheiro render de acordo com as condições estabelecidas no momento da compra do título.

Segundo um planejador financeiro e especialista em investimentos, o Tesouro Direto é considerado o investimento mais seguro disponível no país. A garantia é que o investidor só não receberia o valor investido em caso de um calote do governo federal. A segurança oferecida pelo Tesouro Direto supera a de grandes bancos, que contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$ 250 mil por CPF e por instituição.

Ao investir no Tesouro Direto, o investidor se depara com diferentes opções de títulos:

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Tesouro Selic: A rentabilidade desse título acompanha a taxa Selic, atualmente em um patamar elevado. As mudanças na Selic impactam diretamente o rendimento do título. A correção é diária, tornando-o uma boa opção para quem busca liquidez. É mais indicado para investimentos de curto e médio prazo.

Tesouro Prefixado: A rentabilidade é definida no momento da compra e permanece fixa até o vencimento. É uma boa alternativa para quem busca “travar” uma taxa específica, principalmente em cenários de previsão de queda da Selic.

Tesouro IPCA+: Combina uma taxa fixa com a variação do IPCA, o índice que mede a inflação no país. Oferece proteção contra a inflação e um ganho real acima dela.

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Para ilustrar o potencial de ganhos no Tesouro Direto, o especialista em investimentos realizou uma simulação com um investimento inicial de R$ 1 mil, considerando resgates em prazos diferentes: um, cinco e dez anos. Os valores apresentados já consideram o desconto das taxas e do Imposto de Renda.

Na simulação, foram considerados os títulos com maior rentabilidade no momento da análise. No caso do Tesouro Selic, foi utilizado o Tesouro Selic 2031. Para o Tesouro Prefixado, foi considerado o Tesouro Prefixado 2032, com pagamento de 13,68% ao ano e vencimento em janeiro de 2032. Já para o Tesouro IPCA+, foi usado um título com rentabilidade atrelada ao IPCA mais uma taxa fixa de 8,08% ao ano.

O especialista explicou que a simulação com prazos superiores ao vencimento dos títulos considera a possibilidade de reinvestir o valor total (principal + juros) em outros títulos do Tesouro Selic disponíveis no momento do vencimento, até completar o período de 10 anos. Ele ressalta que a simulação é teórica e utiliza a taxa atual para todo o período, o que é uma simplificação.

Para investidores que buscam garantir a rentabilidade a longo prazo sem se preocupar com resgates intermediários, existem opções com vencimentos mais distantes, como o Tesouro IPCA+ 2040, que paga o IPCA do período mais uma taxa fixa.

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