Aposentadoria acima do mínimo terá reajuste de 4,66% em 2026
Aposentados e pensionistas que recebem acima do salário mínimo do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) podem esperar um reajuste de 4,66% em seus benefícios a partir de 2026.
Embora o índice oficial ainda não tenha sido divulgado pelo Governo Federal, o mercado financeiro já trabalha com projeções para o aumento, baseadas nos resultados econômicos atuais e nas estimativas de inflação.
O reajuste para quem recebe acima do mínimo é calculado com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), indicador que mede a inflação e serve de referência para a correção dos benefícios do INSS que ultrapassam o piso nacional.
Com o aumento projetado, um benefício de R$ 2.000 passaria para R$ 2.093,20, representando um acréscimo de R$ 93,20. Para quem recebe R$ 3.000, o valor subiria para R$ 3.139,80, com um aumento de R$ 139,80. Já um benefício de R$ 5.000 seria ajustado para R$ 5.233, resultando em um incremento de R$ 233.
É importante destacar que os aposentados e pensionistas que recebem o salário mínimo terão seus benefícios reajustados para o novo piso definido pelo governo.
O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) prevê que o salário mínimo em 2026 será de R$ 1.631, um aumento de 7,44% em relação ao valor atual. Estimativas apontam para cenários mais otimistas, com valores que podem chegar a R$ 1.657.
Além disso, o teto do INSS, atualmente em R$ 8.157,41, deve ser ajustado para R$ 8.537,55 em 2026, acompanhando a projeção de reajuste de 4,66%.
O aumento da aposentadoria também terá impacto na margem consignável, que é o valor máximo que pode ser comprometido com empréstimos consignados. Com o reajuste, os beneficiários terão um valor maior disponível para contratar essa modalidade de crédito.
Por exemplo, alguém que recebe R$ 3.000 e tem uma margem de R$ 1.050, com o aumento para R$ 3.139,80, sua margem passará a ser de R$ 1.098,93, um aumento de R$ 48,93 no limite disponível para empréstimo.
O limite máximo da margem consignável continua sendo de 45% do valor do benefício.
Atualmente, cerca de 12,1 milhões de beneficiários do INSS recebem acima de um salário mínimo, enquanto 28,3 milhões recebem o piso. Todos serão impactados pelo aumento salarial a partir de 2026.

