Brasileiro que queima lixo no quintal agora pode enfrentar prisão e multa alta

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Queimar lixo no quintal, um costume outrora comum em muitos lares brasileiros, agora configura crime ambiental em todo o território nacional. O que antes era visto como uma prática inofensiva para a limpeza de terrenos e a eliminação de resíduos domésticos tornou-se passível de punições severas, incluindo pena de prisão e multas significativas.

A mudança na percepção e no tratamento legal da queima de lixo reflete uma crescente preocupação com a qualidade do ar, a saúde pública e a preservação do meio ambiente. As leis, tanto em âmbito federal quanto municipal, endureceram as sanções para quem provoca queimadas em áreas urbanas, visando coibir essa prática e seus impactos negativos.

Durante gerações, muitos brasileiros cresceram testemunhando familiares e vizinhos incinerando folhas secas, galhos de árvores e lixo em seus quintais. Essa prática, frequentemente realizada sem o conhecimento dos riscos envolvidos, era vista como uma forma rápida e fácil de se livrar de resíduos orgânicos e manter os espaços limpos.

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No entanto, a fumaça resultante da queima de lixo contém substâncias tóxicas que podem causar sérios problemas respiratórios, cardiovasculares e até mesmo câncer. Além disso, as queimadas podem se alastrar rapidamente, colocando em risco a vida e o patrimônio de pessoas e comunidades inteiras.

Diante desse cenário, as autoridades ambientais têm intensificado a fiscalização e a aplicação das leis que proíbem a queima de lixo. As multas para quem descumpre a legislação podem ultrapassar os R$ 20 mil, e os infratores estão sujeitos a responder criminalmente por seus atos, com penas de prisão que podem chegar a quatro anos.

A conscientização sobre os riscos da queima de lixo e a importância da destinação correta dos resíduos são fundamentais para mudar essa realidade. É preciso que a população compreenda que existem alternativas mais seguras e sustentáveis para lidar com o lixo doméstico, como a coleta seletiva, a compostagem e o encaminhamento para aterros sanitários adequados.

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