Sono ideal: oito horas são a chave para uma vida mais longa?

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Um estudo abrangente lança nova luz sobre a influência dos padrões de sono na saúde e longevidade. A pesquisa, conduzida em colaboração entre a Universidade de Pequim e a Universidade Médica do Exército Chinês, acompanhou a rotina de sono de 88.461 adultos durante um período de quase sete anos, revelando dados surpreendentes sobre a duração ideal do sono e seus efeitos no organismo.

Os resultados indicam que a busca pelas famosas oito horas de sono pode não ser uma regra universal. O estudo apontou que indivíduos que dormem entre sete e menos de oito horas por noite apresentaram um risco ligeiramente menor de mortalidade em comparação com aqueles que dormem oito horas exatas. Além disso, o levantamento revelou que dormir consistentemente entre sete e oito horas está associado a um menor risco de morte por doenças cardiovasculares.

A pesquisa também destacou a importância da regularidade nos horários de sono. Participantes com padrões de sono mais consistentes, ou seja, que mantinham horários semelhantes para dormir e acordar, demonstraram melhores indicadores de saúde em comparação com aqueles que tinham horários irregulares. Essa constatação sugere que o ritmo circadiano, o relógio biológico interno, desempenha um papel crucial na manutenção da saúde.

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Embora o estudo não tenha se aprofundado nas razões específicas por trás dessas associações, os pesquisadores especulam que a duração e a regularidade do sono podem influenciar diversos processos fisiológicos, como a regulação hormonal, a função imunológica e o metabolismo. Distúrbios do sono, como a privação crônica ou horários inconsistentes, podem desequilibrar esses processos, aumentando o risco de doenças crônicas e mortalidade.

Essas descobertas enfatizam a complexidade da relação entre sono e saúde. Enquanto a quantidade de sono é importante, a qualidade e a regularidade parecem ser igualmente relevantes. Os pesquisadores ressaltam que as necessidades de sono podem variar de pessoa para pessoa, e que é essencial prestar atenção aos sinais do próprio corpo para determinar a duração ideal do sono. É importante consultar um profissional de saúde para avaliar eventuais distúrbios do sono e adotar hábitos saudáveis que promovam um sono reparador.

Fonte: oantagonista.com.br

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