A dissonância cognitiva é um fenômeno psicológico que ocorre quando duas crenças ou atitudes conflitantes estão presentes na mente de uma pessoa. Ela se refere ao desconforto mental ou tensão que surge quando alguém mantém crenças, atitudes ou comportamentos inconsistentes entre si. Vamos explorar mais sobre esse conceito:
- Origem e Definição:
- O termo foi inicialmente desenvolvido pelo professor Leon Festinger em meados do século XX.
- Festinger definiu a dissonância cognitiva como uma tensão entre o que uma pessoa pensa ou acredita e aquilo que faz.
- Quando alguém age de forma contrária ao que pensou, ocorre esse desconforto entre os mecanismos psíquicos, resultando na dissonância cognitiva.
- Exemplos:
- Imagine alguém que se vê como honesto, mas acaba mentindo para evitar dar explicações detalhadas. Essa discrepância entre a ação (mentir) e a crença (ser honesto) gera dissonância cognitiva.
- Outro exemplo é quando alguém fuma (comportamento) apesar de saber dos riscos à saúde (crença). Essa incoerência pode causar desconforto.
- Racional e Emocional:
- A dissonância cognitiva envolve tanto aspectos racionais quanto emocionais.
- O desconforto varia conforme a importância que o sujeito atribui ao tema.
- Pode resultar em angústia ou ansiedade, refletindo o desajuste entre as cognições.
- Mecanismos de Defesa:
- As pessoas usam mecanismos de defesa para reduzir a dissonância cognitiva.
- Esses mecanismos podem ser conscientes ou inconscientes e variam em sua eficácia.
(Resposta: A dissonância cognitiva é o desconforto causado pelo conflito entre crenças, atitudes e comportamentos, levando a uma tensão interna.)