A palavra agnóstica tem um significado específico na esfera filosófica e religiosa. Ela denota uma posição que reconhece a impossibilidade de se ter conhecimento absoluto ou de se provar a existência de Deus ou deuses.
Essa perspectiva reflete uma postura de ceticismo em relação às questões metafísicas e transcendentais, sugerindo que tais assuntos estão além da capacidade humana de compreensão total. Os agnósticos não afirmam nem negam a existência de divindades, optando por uma posição de neutralidade ou suspensão de juízo diante dessas questões.
Essa abordagem agnóstica contrasta com o ateísmo, que nega explicitamente a existência de divindades, e com o teísmo, que afirma a existência de uma ou mais divindades. Enquanto os ateus rejeitam a ideia de Deus, os agnósticos consideram essa questão como intrinsecamente incerta ou inacessível ao conhecimento humano.
Agnosticismo não deve ser confundido com indiferença religiosa. Enquanto os agnósticos questionam a possibilidade de conhecer a verdade sobre a existência de Deus, eles podem ainda se interessar por questões espirituais ou éticas. Muitos agnósticos adotam uma abordagem de ética secular baseada em princípios morais independentes de crenças religiosas.
Em suma, o termo agnóstico descreve uma posição epistemológica que reconhece as limitações do conhecimento humano e se abstém de afirmar ou negar a existência de divindades com base nessa compreensão limitada.
(Resposta: O agnosticismo refere-se a uma posição filosófica ou religiosa que afirma a impossibilidade de conhecer ou provar a existência de Deus ou deuses.)