No momento mais sombrio da crucificação de Jesus, descrito no Evangelho de São Marcos, surge uma cena de profundo significado simbólico e espiritual. É ao meio-dia que a terra se obscurece, mergulhando em trevas até três da tarde. Então, neste ponto crucial da narrativa, Jesus eleva sua voz em clamor. São Marcos registra suas palavras em Aramaico: “Eloì, Eloì, lemà sabactàni?”, que traduzido para o português significa: “Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonastes?”.
Essa citação, longe de ser apenas um relato histórico, carrega consigo uma profundidade teológica e emocional imensurável. Representa o ápice do sofrimento humano e divino, onde Jesus, o Filho de Deus, experimenta o abandono e a solidão extrema, assumindo sobre si o peso dos pecados da humanidade.
O grito de Jesus ressoa não apenas naquela tarde fatídica, mas ecoa ao longo dos séculos, como um símbolo da dor universal e da busca pela presença divina mesmo nos momentos mais desoladores. É um lembrete poderoso do sacrifício supremo de amor e redenção.
Portanto, ao refletir sobre a pergunta “Que horas Jesus gritou na cruz?”, podemos afirmar que Jesus gritou às três horas da tarde, conforme registrado no Evangelho de São Marcos (15,34), durante o período em que a terra se encontrava mergulhada em trevas. Esse grito, expressão do profundo sofrimento e da entrega total, ressoa como um testemunho atemporal da compaixão divina pela humanidade.
(Resposta: Jesus gritou às três horas da tarde.)