Na sociologia, o termo outsiders refere-se a indivíduos ou grupos que se encontram à margem ou fora das normas sociais convencionais. Um exemplo claro desse conceito pode ser encontrado na noção de carreira outsider. Uma carreira outsider é aquela que se desvia dos caminhos tradicionais ou esperados, muitas vezes desafiando as normas estabelecidas pela sociedade.
Essas carreiras podem assumir diversas formas, desde atividades consideradas ilegais até profissões que operam nos limites da legalidade. Um outsider pode ser um artista de rua, um ativista político radical, um empreendedor que desafia as estruturas de mercado estabelecidas ou mesmo um criminoso.
O que caracteriza uma carreira outsider é a sua não conformidade com as normas aceitas pela sociedade. Isso pode se manifestar em horários de trabalho irregulares, métodos pouco convencionais de realização do trabalho, ou um estilo de vida que vai contra as expectativas culturais dominantes.
Um exemplo clássico de carreira outsider é a de um artista de rua. Em vez de seguir a rota tradicional de estudar arte em uma instituição formal e expor em galerias estabelecidas, o artista de rua muitas vezes trabalha nas ruas, em espaços públicos, e distribui seu trabalho de forma não convencional. Este estilo de carreira desafia as noções convencionais de sucesso e reconhecimento na indústria da arte.
Outro exemplo pode ser encontrado no empreendedorismo disruptivo, onde indivíduos criam negócios que desafiam as normas e convenções estabelecidas em uma determinada indústria. Estes empreendedores muitas vezes enfrentam resistência e críticas, mas também podem abrir caminho para mudanças significativas e inovação dentro de seus campos.
Em suma, carreiras outsiders são aquelas que fogem do convencional e desafiam as expectativas sociais. Elas podem ser vistas como formas de resistência ou como impulsionadoras de mudanças e inovações na sociedade.