Acento no coco: a regra gramatical que confunde muitos
Candidatos a concursos públicos precisam estar atentos a detalhes gramaticais que podem decidir sua aprovação. Um erro comum que frequentemente causa confusão é a acentuação da palavra “coco”. A forma correta, segundo a norma culta da língua portuguesa, é “coco”, sem acento gráfico.
A dúvida surge devido à regra de acentuação das paroxítonas. Entender por que “coco” não leva acento requer o domínio dessa regra. Este guia explora os seguintes pontos: por que “côco” está incorreto, a regra de acentuação das paroxítonas, exemplos de palavras semelhantes e como as bancas examinadoras exploram essa questão.
É fundamental esclarecer que apenas “coco”, sem acento, está de acordo com a norma padrão. A grafia “côco”, embora popular, é considerada errada e não aceita pelas regras gramaticais. “Coco” refere-se à fruta do coqueiro e é classificada como uma palavra paroxítona, com a sílaba tônica na penúltima sílaba (co-co). Como é uma paroxítona terminada em “o”, a regra geral determina que não recebe acento.
A regra geral das paroxítonas estabelece que palavras terminadas em -a, -e, -o não são acentuadas, pois essa tonicidade é esperada pelos falantes nativos. “Coco” se encaixa perfeitamente nessa regra. Contudo, existem exceções: paroxítonas terminadas em l, n, r, x, ps, ã(s), ão(s), um, uns, i(s), u(s) recebem acento, como em “fácil”, “hífen” e “tórax”.
O uso incorreto de “côco” pode ser atribuído a fatores linguísticos e sociais. Há uma tendência de marcar palavras consideradas “especiais” ou “diferentes”. A influência de estabelecimentos comerciais que usam a grafia errada também contribui para o problema. A confusão com oxítonas terminadas em “o”, que são acentuadas (como “avô” e “cipó”), pode levar ao erro.
É importante lembrar que a acentuação depende da classificação tônica da palavra. Oxítonas terminadas em “o” são acentuadas, enquanto paroxítonas com a mesma terminação seguem a regra geral e não levam acento.
Outras palavras que seguem o mesmo padrão incluem substantivos comuns como “bolo”, “solo”, “jogo” e formas verbais como “como”, “tomo” e adjetivos como “novo”, “belo”. Todas são paroxítonas terminadas em “o” e, portanto, não são acentuadas.
Em provas e concursos, as bancas exploram a confusão entre “coco” e “côco”. Frases com a palavra grafada incorretamente são usadas para testar o conhecimento dos candidatos. Um exemplo seria: “O agricultor colheu vários côcos maduros para vender na feira.” O erro está em “côcos”, que deveria ser “cocos”, sem acento.
A chave para evitar erros é identificar a sílaba tônica, classificar a palavra e aplicar a regra correspondente. Dominar a diferença entre “coco” e “côco” envolve compreender a acentuação das paroxítonas. A grafia correta é “coco”, uma paroxítona terminada em “o”. Ao internalizar essa lógica, o candidato se prepara para evitar armadilhas e garantir pontos importantes para a aprovação.




