Alimentos que devem ser estocados antes da alta de preços
Outubro é o mês ideal para montar seu estoque e evitar a escassez. Veja quais alimentos garantir antes que sumam das prateleiras.

Os preços dos alimentos continuam em alta, e outubro promete ser um mês decisivo para quem quer evitar a escassez e proteger o bolso. Após um aumento de 4,8% no custo da cesta básica em setembro, especialistas alertam que a situação pode piorar nas próximas semanas, com supermercados registrando prateleiras mais vazias e produtos essenciais ficando cada vez mais caros.
A orientação é clara: este é o momento de planejar o estoque de alimentos e garantir os produtos que tendem a subir de preço ou desaparecer do mercado. Segundo analistas da cadeia de suprimentos, fatores como secas prolongadas, colheitas ruins e crises no transporte internacional estão pressionando a oferta global, principalmente de produtos básicos.
Entre os itens mais críticos estão os óleos de cozinha, que já sofrem com a combinação de secas no Canadá, restrições de exportação na Indonésia e perdas agrícolas na América do Sul. O preço do óleo de soja e do azeite disparou e deve subir ainda mais até o fim do ano. Especialistas recomendam priorizar óleos versáteis e de longa duração, como o de coco e o de abacate, que resistem bem ao tempo e podem ser usados em diversas receitas.
Outro produto em alerta é o café, que enfrenta uma das piores safras dos últimos anos devido às geadas e ao clima instável. O preço do café em grãos já subiu até 40% desde o início do ano. O ideal é comprar grãos inteiros, armazená-los a vácuo e congelar porções para preservar o sabor. O mesmo vale para o chá, que também sofre com redução na produção asiática.
Os alimentos importados, como temperos asiáticos, vinagres e molhos especiais, estão desaparecendo rapidamente das prateleiras por causa do aumento das tarifas e da falta de transporte marítimo. Já os enlatados enfrentam outro problema: a falta de alumínio para a produção das latas, o que ameaça diretamente a oferta de vegetais, frutas e proteínas prontas para consumo.
Além desses, a fórmula infantil e a ração para pets voltaram a registrar atrasos na produção, o que deve causar desabastecimento temporário. E itens básicos como leite em pó, farinhas, arroz, aveia e leguminosas secas seguem como apostas seguras para o estoque doméstico, pois duram anos se armazenados corretamente.
Especialistas reforçam que o segredo está no planejamento: estocar de forma responsável, sem exageros, e optar por produtos com longa validade. Garantir agora esses alimentos pode significar tranquilidade nos próximos meses, evitando pagar mais caro quando a escassez se tornar manchete.