Boi gordo: preços aumentam em várias regiões devido à menor oferta
O mercado de boi gordo no Brasil tem demonstrado sinais de aquecimento, com reajustes positivos observados em diversas áreas do país. Esse movimento é impulsionado, principalmente, pela diminuição das escalas de abate nos frigoríficos, o que resulta em uma menor disponibilidade de animais prontos para o abate.
Unidades de produção nos estados do Pará, Tocantins, Goiás e Mato Grosso do Sul sentiram o impacto dessa dinâmica, registrando elevação nas cotações do boi gordo.
Em São Paulo, a situação se mantém estável, com os grandes frigoríficos operando com escalas consideradas confortáveis e recebendo um fluxo constante de animais provenientes de parcerias estratégicas.
No dia 22 de outubro, o preço da arroba do boi gordo, na modalidade a prazo, apresentou as seguintes variações em diferentes praças:
São Paulo (Capital): R$ 315,00 a arroba, um aumento de 1,61% em relação aos R$ 310,00 da semana anterior.
Goiânia (GO): R$ 305,00 a arroba, representando um avanço de 1,67% frente aos R$ 300,00 anteriores.
Uberaba (MG): R$ 305,00 a arroba, indicando um aumento de 1,67%.
Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 330,00 a arroba, com uma elevação de 1,54%.
Mato Grosso (Cuiabá): R$ 300,00 a arroba, permanecendo estável.
Rondônia (Vilhena): R$ 290,00 a arroba, mostrando uma valorização de 3,57% em comparação com os R$ 280,00 da semana passada.
O mercado atacadista também demonstra solidez, impulsionado por um melhor equilíbrio entre atacado e varejo. A expectativa é que o consumo interno de carne bovina seja aquecido nas próximas semanas, com o pagamento do 13º salário, a abertura de vagas de emprego temporárias e as celebrações de fim de ano.
No atacado, o traseiro bovino está cotado a R$ 25,00/kg, mantendo-se estável. Já o dianteiro registrou um aumento de 1,10%, atingindo R$ 18,20/kg.
As exportações brasileiras de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada, até o momento, somam US$ 1,108 bilhão em outubro, com uma média diária de US$ 85,28 milhões. O volume total exportado alcançou 201,3 mil toneladas, com um preço médio de US$ 5.506,30 por tonelada.
Em comparação com o mesmo período do ano anterior, observa-se um aumento de 48,9% no valor médio diário exportado, um crescimento de 26,1% no volume médio diário e um aumento de 18,1% no preço médio.


