Cadillac Escalade IQ: GM impulsiona futuro com ia e automação

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A General Motors (GM) está intensificando sua aposta em tecnologia, com foco em inteligência artificial, direção autônoma e sistemas de software avançados. A montadora americana planeja implementar essas inovações, primeiramente, no novo Cadillac Escalade IQ, previsto para 2028.

Durante um evento recente em Nova York, a CEO Mary Barra detalhou os planos da empresa para o futuro, que incluem uma nova versão do sistema de direção autônoma, um assistente de voz alimentado por IA, uma plataforma de computação mais poderosa e baterias com custos reduzidos.

Um dos destaques é o sistema de condução autônoma de Nível 3, que permitirá que os motoristas retirem as mãos do volante e desviem o olhar da estrada em condições específicas. A GM planeja lançar essa tecnologia inicialmente no Escalade IQ, com funcionamento em todas as rodovias dos Estados Unidos. A empresa já possui experiência nesse campo, tendo lançado o Super Cruise em 2017, um sistema classificado como Nível 2. O novo sistema promete maior sofisticação, com tomada de decisão e percepção aprimoradas.

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A partir de 2026, a GM também planeja integrar o Gemini, sistema de inteligência artificial do Google, em seus veículos, tanto elétricos quanto a combustão. Essa tecnologia fornecerá respostas mais contextuais e conversacionais, auxiliando os motoristas com navegação, recomendações de locais e informações sobre o manual do veículo. Além disso, a empresa pretende lançar seu próprio assistente de IA, adaptado às preferências individuais dos condutores e ao “perfil de inteligência” de cada veículo.

A GM também está desenvolvendo uma nova arquitetura de computação centralizada, com lançamento previsto para 2028. Essa plataforma promete dez vezes mais atualizações remotas, mil vezes mais largura de banda e até 35 vezes mais desempenho de IA em comparação com os sistemas atuais. A nova arquitetura de computação centralizada será usada tanto em veículos elétricos quanto em modelos com motor a combustão. Segundo a empresa, o novo sistema migrará para uma rede baseada em Ethernet, o que garantirá tempos de resposta abaixo de um milissegundo, beneficiando a estabilidade da suspensão, os recursos de direção autônoma e a conectividade.

No que diz respeito às baterias, a GM está investindo em tecnologia de lítio enriquecido com manganês (LMR), que utiliza menos níquel e cobalto, metais mais caros e escassos. A empresa espera que essa inovação reduza significativamente o custo de produção de veículos elétricos, sem comprometer a capacidade de armazenamento de energia.

Além dos veículos, a GM informou que está investindo em robótica para automatizar suas linhas de produção. A empresa também expandirá seu programa GM Energy, lançado em 2022, permitindo que donos de carros elétricos forneçam energia de volta à rede elétrica ou utilizem o veículo como fonte de energia em caso de blecaute.

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