Cavaco silva declara apoio a mendes e questiona competências de gouveia e melo

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Em um artigo de opinião, o ex-presidente Aníbal Cavaco Silva manifestou seu apoio a Luís Marques Mendes para a Presidência, ao mesmo tempo em que expressou dúvidas sobre a capacidade do Almirante Gouveia e Melo para o cargo. Cavaco Silva argumenta que, apesar de eventuais qualidades, Gouveia e Melo não possuiria as competências e qualificações necessárias para enfrentar o cenário internacional complexo e incerto que se projeta para os próximos cinco anos.

O ex-presidente enfatizou a importância de alertar os portugueses sobre o risco de instabilidade que o país poderia enfrentar caso elegesse um presidente sem as qualificações adequadas para lidar com situações difíceis e defender os interesses nacionais.

Cavaco Silva defende que, em tempos de incerteza e ameaças, é fundamental que o futuro Presidente da República tenha um profundo conhecimento do funcionamento das instituições políticas, seja capaz de construir pontes e facilitar o diálogo entre os partidos políticos, as forças económicas e sociais, o Governo e a oposição. Além disso, deve ser capaz de atuar como uma última linha de defesa caso o país enfrente uma crise grave.

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Diante desse cenário, Cavaco Silva acredita que Luís Marques Mendes, com sua experiência política, bom senso e qualificações pessoais, é o mais indicado para desempenhar essa função.

O ex-presidente ressalta que conhece Marques Mendes, que foi ministro adjunto em um de seus governos. Ele destaca que o candidato conta com experiência política, conhecimento do funcionamento das instituições democráticas, da governação do país e da política externa. Cavaco Silva enfatiza ainda o bom senso de Marques Mendes, uma qualidade crucial para um Presidente da República.

Cavaco Silva argumenta que os próximos cinco anos serão marcados por grande incerteza e complexidade internacional, com consequências inevitáveis para Portugal. Ele cita a política de outros países em relação à União Europeia, a violação das regras da Organização Mundial do Comércio que prejudica as exportações portuguesas, e a ameaça à segurança europeia, bem como a guerra em outras regiões e a instabilidade dos mercados financeiros.

O ex-presidente conclui que, considerando que os próximos cinco anos são cruciais para que Portugal recupere o atraso no crescimento económico e melhore as condições de vida da população, a escolha de um Presidente da República capaz de garantir a estabilidade política, construir pontes e facilitar consensos é de suma importância.

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Fonte: www.noticiasaominuto.com

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