Ceos de sucesso da fortune 500 compartilham um traço crucial, revela estudo
Um estudo da McKinsey & Company com os 200 principais executivos corporativos do mundo, revelou um traço comum entre os líderes mais bem-sucedidos da Fortune 500: uma mentalidade de curiosidade e aprendizado constante. A pesquisa, que resultou no livro “A CEO for All Seasons”, destaca a importância de desafiar a complacência, promover a franqueza e manter a humildade para continuar aprendendo em um ambiente de negócios cada vez mais complexo.
De acordo com os sócios seniores Kurt Strovink e Carolyn Dewar, co-líderes da CEO Practice da McKinsey, os CEOs de alto desempenho admitem não saber tudo e estão sempre em busca de conhecimento. Eles aprendem mais rápido, são mais adaptáveis e possuem métodos para neutralizar seus excessos e capitalizar seus pontos fortes.
Um exemplo notável é o CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, que incentiva suas equipes a apresentarem os problemas abertamente, em vez de apenas suas melhores ideias. Essa abordagem promove a franqueza organizacional e permite que as questões sejam resolvidas de forma mais eficiente.
A liderança moderna enfrenta desafios significativos, incluindo um tempo de permanência cada vez menor para os CEOs. Estima-se que 30% dos CEOs não passam dos primeiros três anos no cargo, e transições malsucedidas de liderança podem resultar em perdas de trilhões de dólares. A pressão de fundos ativistas e a crescente demanda por desempenho trimestral e eficiência também contribuem para a fragilidade do cargo de CEO.
Para sobreviver nesse ambiente de alto risco, os melhores CEOs são adaptáveis e abraçam o desconforto interno. Eles combatem a complacência, desafiam suas equipes a imaginar concorrentes melhores e incentivam o autodesafio. Além disso, reconhecem a solidão do cargo e a importância de ter conselheiros de confiança e uma rede de apoio.
O estudo também destaca a importância do planejamento da sucessão. Brad Smith, ex-CEO da Intuit, discutiu a sucessão com o conselho 44 vezes ao longo de 11 anos, demonstrando um compromisso com o desenvolvimento de futuros líderes.
Uma das descobertas mais surpreendentes da pesquisa foi que os líderes estudados não apresentaram o famoso “declínio no segundo mandato”. Em vez disso, eles continuaram a melhorar ao longo do tempo, demonstrando a importância do aprendizado contínuo e da adaptação em um ambiente de negócios em constante evolução. A McKinsey estima que o quintil superior de CEOs gera 30 vezes mais lucro do que os três quintis seguintes combinados, enfatizando a importância da liderança eficaz.




