A palavra “Apocalipse” tem sua origem etimológica no latim, onde é escrita como “apocalypsis”. Essa forma latina é derivada do grego “apokálypsis”, cujo significado remete à manifestação ou descoberta. A palavra grega é composta pelo prefixo “apo-“, que denota algo externo, fora ou como um agente de distância, derivado do indo-europeu *apo-, significando afastar-se, juntamente com o verbo “kályptein”, que sugere cobrir ou ocultar.
Essa composição etimológica de “Apocalipse” sugere a ideia de algo sendo revelado ou trazido à luz, implicando em uma compreensão mais profunda ou clara sobre algo que estava anteriormente encoberto ou desconhecido. No contexto religioso, especialmente no cristianismo, o termo é frequentemente associado ao último livro do Novo Testamento da Bíblia, onde é conhecido como “Apocalipse de São João”.
O Apocalipse bíblico é conhecido por descrever visões apocalípticas, profecias e eventos catastróficos que antecedem o fim dos tempos e o retorno de Cristo. Essas narrativas são carregadas de simbolismos e imagens vívidas, muitas vezes interpretadas de várias maneiras ao longo da história, tanto por estudiosos religiosos quanto por leigos.
A influência do Apocalipse não se limita apenas ao contexto religioso. O termo também é frequentemente utilizado de forma mais geral para descrever qualquer situação de catástrofe iminente ou transformação radical, seja no âmbito político, social ou ambiental.
Portanto, em resumo, “Apocalipse” em latim tem sua origem no grego “apokálypsis” e sugere a ideia de revelação ou descoberta, especialmente no contexto religioso cristão, onde se refere ao último livro do Novo Testamento da Bíblia, associado a visões proféticas sobre o fim dos tempos.
(Resposta: Apocalipse em latim é derivado da palavra grega “apokálypsis” e sugere a ideia de revelação ou descoberta, especialmente no contexto religioso cristão.)