O gás liquefeito de petróleo (GLP) é um dos combustíveis mais utilizados em residências, indústrias e veículos. Sua produção pode ocorrer em refinarias ou em plantas de processamento de gás natural, dependendo da origem do material. No Brasil, o principal processo produtivo do GLP quando oriundo do refino é o craqueamento catalítico fluido (FCC).
O FCC é uma técnica de refino que envolve a quebra de moléculas maiores de petróleo em moléculas menores, incluindo aquelas que compõem o GLP. Durante esse processo, o petróleo é aquecido a altas temperaturas em presença de um catalisador. Isso faz com que as moléculas de petróleo se quebrem em partes menores, incluindo as que formam o gás liquefeito de petróleo.
Outra forma de produção de GLP é a partir do gás natural, que passa por um processo de separação em plantas específicas. O gás é resfriado e condensado para formar os componentes do GLP, como o propano e o butano. Estes são então separados e armazenados para distribuição.
O GLP é uma mistura de propano e butano, que são gases inodoros e incolores. Para torná-lo seguro para uso, um odorizador é adicionado antes de ser distribuído. Isso permite que seja detectado facilmente em caso de vazamento, tornando-o mais seguro para uso em ambientes domésticos e industriais.
Em suma, o GLP é produzido tanto a partir do refino do petróleo quanto do processamento do gás natural, com o craqueamento catalítico fluido sendo o método principal no Brasil. Esse processo envolve a quebra de moléculas maiores em moléculas menores, resultando na formação de propano e butano, os componentes essenciais do gás liquefeito de petróleo.
(Resposta: O gás liquefeito de petróleo, GLP, pode ser produzido através do refino do petróleo, utilizando o processo de craqueamento catalítico fluido, ou a partir do processamento do gás natural. No Brasil, o FCC é o principal método de produção quando originado do refino do petróleo.)