Consórcio de milho e capim impulsiona produção de silagem na pecuária
Pecuaristas brasileiros têm encontrado na técnica de consórcio de milho e capim, também conhecida como Sistema Santa Fé, uma solução eficiente para garantir volumoso de qualidade durante o período da seca e estabelecer pastagem no mesmo ciclo produtivo. A estratégia tem se mostrado promissora para otimizar a produção e assegurar a alimentação do gado.
A combinação de milho e braquiária, em particular, tem se destacado. A silagem de milho oferece o aporte energético necessário para os animais, enquanto a braquiária é considerada o capim mais adequado para o rápido estabelecimento da pastagem, que estará pronta para uso logo após a colheita do milho.
Para garantir o sucesso da técnica, a escolha da variedade de milho é crucial. É fundamental optar por uma variedade resistente ao glifosato. Após a terceira ou quarta folha do milho, a aplicação de glifosato se torna necessária para controlar o crescimento do capim e assegurar o desenvolvimento adequado da cultura do milho.
Embora o consórcio de milho e capim seja uma opção popular, outras culturas também podem ser utilizadas na produção de silagem. O sorgo forrageiro, por exemplo, é uma excelente alternativa para áreas com restrição hídrica, demonstrando maior resistência à seca do que o milho. Já o milheto se apresenta como uma boa opção para a safrinha e para a produção de volumoso em ciclos curtos.
A silagem, em geral, é uma técnica de conservação que maximiza o uso da terra. No contexto do consórcio de milho e braquiária, a escolha de materiais resistentes ao glifosato é um fator chave para o sucesso da empreitada, garantindo a produção de silagem de alta qualidade e o estabelecimento eficiente da pastagem.

