Críticas à cop30 sofrem ataque do ministro por “síndrome de vira-lata”

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O ministro do Turismo, Celso Sabino, criticou o que considera “síndrome de vira-lata” em relação às críticas direcionadas à organização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém, no Pará. A declaração foi feita nesta segunda-feira.

O ministro argumenta que existe uma tendência a valorizar o que é feito no exterior em detrimento de iniciativas nacionais. “Tudo deve funcionar lá fora, tudo é bom lá fora, tudo o que presta tem que ser lá fora. Quando é aqui dentro, a gente tem que ficar criticando e encontrando defeito. O fato é que essa COP, inclusive, está melhor que as COPs anteriores”, declarou.

Durante entrevista a emissoras de rádio no programa Bom Dia, Ministro, Sabino enfatizou que as obras preparatórias para o evento foram concluídas dentro do prazo estabelecido e que houve uma redução nos preços das hospedagens.

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O ministro também destacou a importância da realização da COP em Belém, por ser a primeira vez que uma conferência desse porte acontece em uma grande floresta tropical. “Pela primeira vez, a gente está fazendo uma COP numa grande floresta tropical. A cidade de Belém fica na porta da principal floresta tropical do planeta e, por essa razão, possui peculiaridades, características inerentes, relativas à floresta tropical, como a temperatura, a umidade e o baixo desenvolvimento ainda”, ressaltou.

Sabino defendeu que a realização da COP30 em Belém representa uma oportunidade para o mundo enfrentar os desafios relacionados à preservação das florestas. “E é exatamente esse o desafio que o mundo precisa enfrentar. Para manter as florestas em pé, nós precisamos garantir às pessoas que vivem na floresta perspectivas de desenvolvimento financeiro, econômico, intelectual e político”, concluiu.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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