Decisão do copom e dados globais dominam o cenário econômico

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O dia no mercado financeiro é marcado pela expectativa em torno da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) e pela influência de um ambiente global de risco crescente. A economista Ariane Benedito, em análise matinal, destacou como essa atmosfera de incerteza internacional impulsionou o dólar, que registrou uma alta de 0,77%, cotado a R$ 5,39.

Em contrapartida, o Ibovespa desafiou a tendência global e estabeleceu um novo recorde, acumulando a décima alta consecutiva, com um volume de negócios expressivo de R$ 25,3 bilhões. O movimento demonstra uma dinâmica interna particular, que contrasta com a cautela observada em outros mercados.

Nos Estados Unidos, o índice Nasdaq apresentou uma queda de aproximadamente 2%, refletindo a aversão ao risco que paira sobre os investidores. Esse comportamento sugere uma busca por ativos considerados mais seguros, em detrimento de investimentos mais voláteis.

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A atenção do mercado se volta agora para a reunião do Copom, que deve anunciar a manutenção da taxa Selic em 15%. Essa expectativa é acompanhada de perto, pois a decisão do comitê terá impacto direto sobre a economia brasileira.

Além da decisão do Copom, o mercado também aguarda a divulgação do Índice de Gerentes de Compras (PMI) no Brasil e os dados de emprego nos Estados Unidos. Esses indicadores serão cruciais para avaliar o desempenho econômico dos dois países e influenciar as estratégias de investimento.

Um dado que já chama a atenção é a retração de 0,4% na produção industrial, um sinal de alerta que exige análise cuidadosa para entender seus impactos no crescimento econômico. Os próximos dias serão decisivos para consolidar as expectativas e definir os rumos do mercado financeiro.

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