Design com alma da floresta amazônica inspira na cop 30

Compartilhe

O design sustentável do Baixo Amazonas, no Pará, ascendeu ao cenário internacional com o lançamento do livro “Iconografia Local – Bioma Amazônico”, durante a COP30. A obra celebra a criatividade e o trabalho de 19 empreendedores de Santarém, Alter do Chão, Belterra e Mojuí dos Campos, que participaram de um programa dedicado ao design sustentável e ao uso consciente da biodiversidade.

O livro, agora parte do acervo da instituição, visa promover a bioeconomia criativa da Amazônia em mercados nacionais e internacionais.

A apresentação da obra foi conduzida por Newman Costa, coordenadora de Diferenciação para Mercados, e contou com a presença do estilista Walter Rodrigues, coordenador criativo do projeto. Rodrigues, que se aprofundou nas referências locais, desde a arquitetura ribeirinha até a culinária e as técnicas artesanais, traduziu a essência da região em formas, materiais e narrativas. Também estiveram presentes Renata Batista, gerente da Unidade de Sustentabilidade e Inovação, e Silvana Dilly, superintendente da Assintecal.

Publicidade

Walter Rodrigues destacou o impacto do processo criativo para os empreendedores da região, enfatizando a transformação de produtos em ideias e o fortalecimento do sentimento de pertencimento àquele universo e território. O lançamento incluiu a exibição de um vídeo que registrou todas as etapas do programa, bem como a apresentação física dos produtos, que encantaram o público pela combinação de identidade amazônica, inovação e sustentabilidade.

A economia criativa do Baixo Amazonas se consolida como uma força transformadora, conectando saberes ancestrais, biodiversidade e inovação. Em comunidades como Santarém, Alter do Chão, Belterra e Mojuí dos Campos, negócios que nascem da floresta, sem a explorar, movimentam cadeias produtivas que unem sustentabilidade, afeto e identidade territorial.

De cuias a biojoias, de tecidos naturais a móveis de madeira manejada, esses empreendedores estão redefinindo o conceito de produção na Amazônia. A floresta, em suas mãos, deixa de ser apenas cenário e se torna protagonista da economia regenerativa. Esse ecossistema criativo tem conquistado novos mercados e espaços de visibilidade. A COP30 se tornou o palco para mostrar ao mundo que o design amazônico pode inspirar um novo modelo de desenvolvimento, aquele que cria sem destruir e prospera com a floresta em pé.

Com um estande na Green Zone, a instituição transforma sua participação na COP30 em uma experiência inspirada na Amazônia e na diversidade do país. Além de vitrine de inovação e cultura, o espaço é um local de diálogo e networking, com sala de reuniões, auditório e loja colaborativa de produtos da bioeconomia, conectando lideranças, investidores e empreendedores.

Publicidade

Fonte: agenciasebrae.com.br

Compartilhe