No universo dos combustíveis alternativos, o álcool combustível possui uma história que remonta a algumas décadas atrás. Dentre os tipos de álcoois, o etanol é um dos mais conhecidos e utilizados, especialmente no Brasil, onde se destaca como uma opção renovável e menos poluente em comparação com os combustíveis fósseis. Mas quando exatamente surgiu o uso do álcool como combustível? Para responder a essa pergunta, é preciso voltar ao ano de 1925.
Foi nesse ano que o álcool etílico começou a ser utilizado como combustível em motores do ciclo Otto. Um marco histórico aconteceu no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, quando um carro de 4 cilindros da marca Ford participou de uma corrida de 230 km utilizando álcool etílico a 70% como sua fonte de energia. Esse evento, ocorrido há quase um século, foi um dos primeiros exemplos documentados do uso de álcool como combustível de forma prática e eficiente.
Essa iniciativa foi um prenúncio do que viria décadas mais tarde com o Programa Nacional do Álcool (Proalcool), lançado em 1975 no Brasil. O Proalcool foi uma resposta às crises do petróleo e uma busca por alternativas mais sustentáveis e autossuficientes no âmbito dos combustíveis. O programa incentivou fortemente o uso de etanol como combustível veicular, levando a uma grande expansão dos veículos flex e da produção de etanol no país.
Desde então, o álcool combustível tem se tornado cada vez mais comum em diversos países, não apenas como uma alternativa, mas muitas vezes como a principal escolha para combustão em veículos. Sua utilização é uma demonstração do esforço contínuo para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e mitigar os impactos ambientais causados pela queima desses combustíveis. Com o avanço da tecnologia e o crescente interesse em fontes renováveis de energia, o álcool etílico como combustível representa uma peça importante no quebra-cabeça da sustentabilidade no setor de transportes.
(Resposta: 1925)