Estes hábitos simples diminuem as chances de parkinson

O Parkinson é um dos distúrbios neurológicos mais prevalentes globalmente, superado apenas pelo Alzheimer. A condição afeta aproximadamente 8,5 milhões de pessoas em todo o mundo, e projeções indicam que esse número pode ultrapassar 25 milhões até 2050.
Enquanto uma parcela dos casos, entre 10% e 15%, é atribuída a mutações genéticas hereditárias, a maioria está ligada a fatores de risco associados ao estilo de vida. Assim, algumas mudanças de comportamento podem influenciar a probabilidade de desenvolver a doença.
O consumo regular de café e chá tem sido associado a um menor risco de Parkinson. Acredita-se que a cafeína possa desempenhar um papel protetor ao reduzir o estresse oxidativo e a inflamação no cérebro, processos que contribuem para danos celulares. Estima-se que consumir de duas a três xícaras de café ou chá diariamente pode diminuir o risco de desenvolver a doença em 25% a 30%.
Outro fator de atenção é a exposição ao tricloroetileno (TCE), um solvente industrial presente em produtos de limpeza a seco. Essa substância pode contaminar a água potável e elevar os riscos de desenvolver o distúrbio neurológico em até 70%.
Pesquisas indicam que a exposição a altos níveis de pesticidas pode triplicar as chances de desenvolver Parkinson. A contaminação não se restringe a trabalhadores agrícolas; o consumo de alimentos contaminados também pode trazer consequências negativas. A recomendação é lavar minuciosamente frutas e vegetais e, sempre que possível, optar por produtos orgânicos.
A água potável pode ser uma fonte de contaminação por pesticidas aplicados em áreas agrícolas e por solventes industriais. Sistemas de abastecimento de água podem conter essas substâncias nocivas. Estudos mostram que uma parcela considerável dos sistemas de abastecimento de água apresentava sinais de solventes industriais e pesticidas.
Portanto, o uso de um filtro de água é recomendado. Filtros domésticos com carvão ativado e osmose reversa se mostram eficientes na remoção de impurezas. Adotar esses hábitos pode oferecer uma maior proteção, mas não garante imunidade contra o Parkinson ou outras doenças.