Festival de dança de itacaré celebra a diversidade na temporada frança-brasil
Itacaré, Bahia, pulsa em ritmo de dança com a 13ª edição do seu festival, que teve início nesta segunda-feira (3). Este ano, o evento se destaca por integrar a prestigiada Temporada França-Brasil, abrindo espaço para uma rica troca cultural entre os dois países e além. O festival apresenta espetáculos vindos da França, Costa do Marfim, Mali e da ilha francesa de Guadalupe, juntamente com artistas de diversos estados brasileiros, incluindo Bahia, Piauí, Maranhão, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
Até o dia 9 de novembro, o público terá a oportunidade de mergulhar em diversas apresentações que acontecerão em diferentes pontos da cidade: no Centro Cultural do Quilombo Urbano Porto de Trás, nas praças da Mangueira e São Miguel, e no Clube Municipal de Itacaré. O melhor de tudo é que o acesso a todos os eventos é gratuito.
Com o tema “Territórios Fronteiriços, Corpos Fronteiriços”, a edição de 2024 se propõe a explorar a força do coletivo e sua diversidade. Cerca de dez trabalhos, que incluem espetáculos, performances e videodanças, prometem provocar reflexões sobre o corpo, a composição da dança e a relação entre artistas, seus cotidianos e os territórios de onde vêm.
Além das apresentações, o festival oferece atividades formativas enriquecedoras. As oficinas-espetáculo “Movediço”, do baiano Jai Bispo, e “Vital”, de Dani Lima e Babi Fontana, do Rio de Janeiro, são oportunidades para artistas e interessados aprofundarem seus conhecimentos. A masterclass da Temporada França-Brasil “Corpos”, da Cia La Mangrove, sediada em Guadalupe, também promete ser um destaque.
Outro ponto alto do festival é o encontro “Abre-Alas: Festivais em Aquilombamento”, que reunirá representantes de mostras e festivais negros de São Paulo, Porto Alegre e Pelotas. O objetivo é promover a troca de experiências e fortalecer a rede das artes negras no Brasil.
A programação completa do 13º Festival de Dança de Itacaré está disponível no site oficial do evento.
