Fundos DI: O que são, e como funcionam

Os Fundos DI são uma alternativa de investimento de baixo risco com o objetivo de gerar rentabilidade próxima à taxa do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Esses fundos são compostos principalmente por ativos de renda fixa, como títulos públicos e CDBs (Certificados de Depósito Bancário) de grandes instituições financeiras.

A característica principal é a busca pela segurança, com alta liquidez e rentabilidade superior à da poupança, o que os torna atraentes para investidores conservadores. Neste artigo, você conhecerá os detalhes sobre o funcionamento dos Fundos DI, suas vantagens e como eles podem ser aplicados para atingir os objetivos financeiros dos investidores.

O que são Fundos DI?

Os Fundos DI são fundos de investimento que aplicam a maior parte de seu patrimônio em renda fixa, priorizando títulos de baixo risco, como títulos públicos e CDBs de grandes bancos. Seu principal objetivo é proporcionar uma rentabilidade próxima à taxa CDI, que segue de perto a Selic, taxa básica de juros da economia.

Esses fundos são ideais para quem busca liquidez diária e deseja evitar a volatilidade de investimentos mais arriscados, como ações.

Esses fundos têm a vantagem de serem considerados seguro e com rentabilidade previsível, superando a poupança em quase todas as situações. Além disso, com a possibilidade de resgatar os recursos a qualquer momento, o fundo oferece facilidade de acesso ao capital.

Portanto, os Fundos DI são recomendados para quem quer um investimento de baixo risco, com facilidade de resgates, sem abrir mão de uma rentabilidade um pouco mais alta que a da poupança.

Como funciona para o investidor?

O funcionamento dos Fundos DI para o investidor é simples e direto: ao aplicar o seu dinheiro, o investidor recebe cotas do fundo, proporcionalmente ao valor investido.

A rentabilidade do fundo acompanha as flutuações do CDI, o que significa que os ganhos estão atrelados à taxa de juros do mercado. Entretanto, é importante lembrar que o fundo está sujeito a taxas de administração e também à cobrança de Imposto de Renda, com tributação regressiva, ou seja, quanto mais tempo o dinheiro permanecer investido, menor será o imposto.

Por outro lado, o gestor do fundo, que é o responsável por escolher os ativos financeiros que compõem a carteira, deve sempre priorizar a segurança e a baixa volatilidade. Em geral, esses gestores aplicam os recursos de forma estratégica, escolhendo títulos do Tesouro Nacional ou CDBs de grandes bancos, garantindo preservação do capital e rentabilidade alinhada ao CDI.

Tipos de Fundos DI

Desde 2015, a Anbima reorganizou a classificação dos fundos de investimento, incluindo os fundos DI. Eles são classificados de acordo com três níveis:

  • Nível 1: Refere-se à classe principal de ativos. Os fundos DI geralmente se enquadram em Renda Fixa, com pelo menos 80% do patrimônio alocado em ativos relacionados à taxa de juros ou índices de preço.
  • Nível 2: Trata do tipo de gestão do fundo, que pode ser ativa ou passiva. A maioria dos fundos DI segue uma gestão passiva, sendo indexados à taxa CDI.
  • Nível 3: Refere-se à estratégia do fundo, que pode ser soberano, dinâmico ou setorial.

Dentro dessa classificação, os fundos de renda fixa de baixa duração são os mais comuns, sendo subdivididos em grau de investimento e soberanos. Os fundos soberanos, por exemplo, investem 100% em títulos públicos federais.

Cada fundo pode ter uma composição específica, dependendo da estratégia adotada pela gestora, por isso é importante analisar cada um individualmente.

Vantagens e desvantagens dos Fundos DI

Antes de tomar uma decisão sobre investir em Fundos DI, é importante avaliar tanto suas vantagens quanto desvantagens. Veja abaixo um resumo:

Vantagens
Desvantagens
Liquidez diária: permite o resgate a qualquer momento.
Sem garantia do FGC: não possuem a proteção do Fundo Garantidor de Crédito.
Baixo risco: alta segurança, pois investem em títulos públicos e CDBs de grandes bancos.
Possibilidade de perdas: oscilações no mercado podem afetar a rentabilidade.
Diversificação automática: o fundo investe em diferentes ativos de renda fixa.
Falta de controle sobre os ativos: o investidor não escolhe os ativos, sendo responsabilidade do gestor.

Apesar das vantagens, como segurança e liquidez, os Fundos DI não são isentos de riscos. A ausência de garantia do FGC e a possibilidade de flutuação da rentabilidade são fatores que devem ser considerados na hora de escolher essa modalidade de investimento.

Liquidez dos Fundos DI

Uma das principais vantagens dos fundos DI é a liquidez diária, o que significa que o investidor pode solicitar o resgate de suas aplicações a qualquer momento, com a garantia de que não haverá perda de valor devido à retirada. Esse tipo de fundo oferece uma liquidez imediata na maioria dos casos, com prazos de resgate que podem variar entre D+0 (mesmo dia) ou D+1 (um dia útil após o pedido de resgate). Isso garante maior flexibilidade para os investidores que precisam de acesso rápido aos seus recursos.

No entanto, é essencial verificar os prazos específicos no regulamento do fundo, como a data de conversão (momento em que o valor das cotas será calculado) e a data de pagamento (quando o valor será efetivamente transferido para o investidor). A maioria dos fundos DI tem a conveniência de não exigir prazo de carência, permitindo que o investidor resgate seus recursos sem que um tempo mínimo de permanência seja exigido.

Rentabilidade dos Fundos DI

A rentabilidade dos Fundos DI depende principalmente da variação do CDI, sendo geralmente muito próxima a essa taxa. Porém, é importante observar que existem descontos que podem impactar o rendimento final, como as taxas de administração e o Imposto de Renda.

Em alguns casos, dependendo do título em que o fundo investe, a rentabilidade pode variar entre 95% a 105% do CDI. Esses fundos também costumam aplicar em títulos pós-fixados, como o Tesouro Selic, cuja rentabilidade é diretamente vinculada à Selic, a taxa básica de juros.

Como a rentabilidade dos Fundos DI pode variar com o mercado, é importante que o investidor acompanhe as taxas de administração e as características do fundo para garantir que o investimento se encaixe no seu perfil. De forma geral, os Fundos DI são uma boa escolha para quem busca segurança e rentabilidade previsível, mas não se importam em perder um pouco do potencial de ganho em troca de estabilidade e liquidez.

Custos e taxas de administração dos Fundos DI

O custo mais relevante ao investir em fundos DI é a taxa de administração, que remunera as instituições responsáveis pela gestão e administração dos fundos. Essa taxa impacta diretamente a rentabilidade líquida do investimento, já que é descontada do retorno do fundo.

Em momentos em que a Selic está baixa, como no cenário atual, é crucial prestar atenção na taxa de administração, pois ela pode comprometer ainda mais o rendimento do fundo. Por exemplo, uma taxa de administração de 2% ao ano em um cenário de juros baixos pode resultar em um retorno real quase nulo.

A taxa de administração é cobrada de forma proporcional e diária sobre o valor investido, sendo divulgada em termos percentuais anuais. Portanto, antes de escolher um fundo DI, é importante verificar não só a rentabilidade histórica do fundo, mas também essa taxa, pois ela pode reduzir significativamente o retorno do investimento ao longo do tempo.

Como investir em Fundos DI?

Investir em Fundos DI é uma tarefa simples e acessível para qualquer investidor. A seguir, um passo a passo básico:

  1. Abrir uma conta em uma corretora: O primeiro passo é escolher uma corretora de valores e abrir uma conta para poder realizar o investimento.
  2. Transferir os recursos: Após abrir a conta, o próximo passo é transferir o dinheiro para a corretora.
  3. Escolher o Fundo DI: O investidor deve escolher o fundo que melhor se adapta ao seu perfil e objetivos. Vale ressaltar a importância de avaliar as condições e os custos envolvidos.
  4. Ler os termos e condições: Antes de investir, é fundamental ler os documentos relacionados ao fundo, para evitar surpresas.

Por fim, a ajuda de um consultor de investimentos da corretora pode ser muito útil para entender os detalhes e escolher o fundo mais adequado. Evitar a euforia e tomar decisões com base em informações claras e objetivas pode evitar perdas futuras e garantir que o investimento esteja alinhado com suas metas financeiras.

Como funciona a tributação do fundo DI?

O Fundo DI é uma opção popular de investimento devido à sua segurança e rentabilidade, mas, como qualquer investimento, ele está sujeito à tributação. A principal cobrança é o Imposto de Renda (IR), que segue uma tabela regressiva. Isso significa que, conforme o dinheiro permanece investido, o percentual de imposto sobre o lucro diminui.

Essa característica é uma vantagem para quem mantém o investimento por mais tempo, pois o imposto vai caindo à medida que o período de aplicação aumenta.

A tributação ocorre somente sobre o lucro da aplicação, não afetando o valor total investido. Além disso, o IR é pago no momento do resgate, o que significa que você só precisará quitar o imposto quando retirar os recursos. Uma característica única do Fundo DI é o come-cotas, que consiste no adiantamento do pagamento do Imposto de Renda. Ele ocorre duas vezes por ano: nos meses de maio e novembro.

Durante esses períodos, o imposto é deduzido de forma automática, com a cobrança de 20% sobre a rentabilidade dos fundos de curto prazo e 15% sobre os de longo prazo.

Esse mecanismo tem como objetivo adiantar o pagamento do imposto, mas há uma compensação na hora do resgate, quando o valor já pago no come-cotas será descontado, evitando a duplicidade de cobrança. Portanto, ao realizar o resgate, o investidor paga o IR de forma regressiva, mas já terá abatido o valor do come-cotas.

Além disso, o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) pode ser cobrado, mas somente em investimentos que tenham duração inferior a 30 dias. Se a aplicação for mantida por mais tempo, o IOF não incide. Portanto, entender esses tributos é fundamental para maximizar os retornos do seu investimento.

Como funciona o “come-cotas”?

O come-cotas é uma particularidade do Fundo DI que realiza a cobrança antecipada do Imposto de Renda sobre a rentabilidade do fundo. Esse adiantamento ocorre duas vezes ao ano e é calculado sobre o lucro obtido no período. Para fundos de curto prazo, o percentual aplicado é de 20%, enquanto para os fundos de longo prazo, o valor do imposto é de 15%.

Esse pagamento é feito diretamente pelas cotistas, ou seja, o imposto é deduzido do seu saldo no fundo, e o nome “come-cotas” se refere a essa dedução, que reduz o montante das suas cotas.

Porém, ao realizar o resgate da aplicação, o Imposto de Renda será calculado com base na tabela regressiva. Nesse momento, os valores pagos no come-cotas são descontados do imposto devido, evitando que o investidor pague o imposto duas vezes. Essa compensação garante que a tributação seja justa e proporcional ao tempo que o investimento foi mantido no fundo.

Fundo DI ou Poupança: Qual é melhor?

Quando comparamos o Fundo DI com a Poupança, fica claro que o Fundo DI é a opção mais vantajosa para quem busca rentabilidade e segurança. A principal razão para isso é o desempenho da Poupança, que está intimamente ligado à taxa Selic. Quando a Selic cai, o rendimento da Poupança sofre um impacto negativo, tornando-se uma opção pouco atraente, especialmente em tempos de juros baixos.

Por outro lado, o Fundo DI também investe em títulos atrelados à Selic, mas sua rentabilidade pode ser mais interessante, pois ele aplica em uma diversificação de ativos que podem oferecer maiores retornos. O rendimento da Poupança, em contrapartida, estagnou ao longo dos anos, e muitos investidores têm optado por alternativas mais rentáveis.

A Poupança continua sendo a opção preferida por muitos brasileiros, especialmente por aqueles que ainda não conhecem outras opções de investimentos. Existe uma percepção de que somente pessoas com maiores recursos podem acessar investimentos mais rentáveis. No entanto, isso não é verdade, e cada vez mais pessoas estão descobrindo a rentabilidade de fundos de renda fixa, LCI, LCA, CDB, e até o Fundo DI.

Para deixar mais claro a diferença entre a Poupança e os fundos de investimento, vejamos uma comparação:

🔹 Poupança: rendimento baixo, geralmente abaixo da inflação, e falta de flexibilidade de escolha de ativos.

🔹 Fundo DI: rendimento mais atrativo, vinculado ao desempenho da taxa Selic e uma carteira diversificada de investimentos.

🔹 LCI/LCA/CDB: podem ter rentabilidade superior à Poupança e, como o Fundo DI, são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos).

Como podemos observar, os fundos de investimento e outras alternativas, como LCI e CDB, oferecem uma rentabilidade superior e a mesma segurança da Poupança, sendo opções muito mais vantajosas para quem busca rentabilidade real.

Fundos DI ou Tesouro Direto: Qual o melhor?

Ao considerar qual a melhor opção de investimento, é fundamental comparar as características do Fundo DI e do Tesouro Direto. Ambos são ótimas alternativas, mas possuem características distintas que podem ser mais vantajosas dependendo do perfil e dos objetivos do investidor.

O Tesouro Direto tem se tornado uma escolha popular por sua facilidade de acesso e custo baixo. Além disso, o Tesouro Direto oferece liberdade de escolha, permitindo que o investidor compre o título que deseja, enquanto nos Fundos DI, a seleção dos ativos é feita exclusivamente pelo gestor do fundo.

Critério
Fundo DI
Tesouro Direto
Custos
Possui taxas de administração
Algumas corretoras oferecem isenção de taxas
Tributação
Come-cotas e Imposto de Renda regressivo
Apenas Imposto de Renda regressivo
Liberdade de escolha
Seleção feita pelo gestor
Total liberdade de escolha
Margem de garantia
Não disponível
Pode ser usado como margem para investir na Bolsa
Segurança
Alta, mas dependente da gestão do fundo
Alta, garantido pelo Tesouro Nacional

O Tesouro Direto apresenta uma vantagem significativa, pois os títulos podem ser utilizados como margem de garantia para investir na Bolsa de Valores. Isso permite que o investidor tenha seu dinheiro rendendo em dois lugares ao mesmo tempo, algo que não é possível nos Fundos DI.

Além disso, o Tesouro Direto não possui a cobrança do come-cotas, o que torna a tributação mais simples e menos recorrente.

Fundos DI líderes em rentabilidade

Em termos de rentabilidade, o fundo TG Liquidez I FI RF lidera o ranking dos últimos 12 meses, com um ganho de 12,47%, superando a inflação e o CDI no período. Esse fundo, administrado pela gestora TG Core Asset, paga um juro real de mais de 6%, uma rentabilidade significativa, especialmente se comparada ao IPCA (índice que mede a inflação) de 6,04%.

Outro fundo de destaque na lista é o BTG Pactual Digital Tesouro Selic Simples FI RF, que registrou uma rentabilidade de 12,02% nos últimos 12 meses. Embora a diferença de retorno entre o primeiro e o último fundo da lista seja de apenas 0,45 ponto porcentual, a disputa pela liderança está bastante acirrada. A gestão eficiente e a alocação estratégica dos recursos nesses fundos, com foco em títulos públicos e Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), são fatores determinantes para o bom desempenho observado.

Outro aspecto relevante é o patrimônio desses fundos. O Trend DI Simples FI RF, com R$ 8,469 bilhões em ativos sob gestão e 151.886 cotistas, se destaca como um dos maiores em termos de patrimônio. Em comparação, o BTG Pactual Digital Tesouro Selic Simples FI RF, que gerencia R$ 3,461 bilhões, também se destaca no mercado, com 30.258 cotistas.

Confira a rentabilidade de alguns fundos DI destacados no ano de 2022:

Fundo
Rentabilidade 2022
Patrimônio em R$
Cotistas
TG Liquidez
11,56%
35,258 mi
7.62 mil
Vitreo Selic
11,24%
817,840 mi
14.71 mil
BTG Pactual Investmais
11,22%
114,947 mi
70.11 mil
Órama Simples
11,19%
285,721 mi
6.55 mil
Trend Simples
11,18%
8,469 bi
151.88 mil
Trend INB Simples
11,18%
188,509 mi
362.41 mil
PI Selic Simples
11,17%
32,980 mi
4.52 mil
BTG Pactual Digital Tes. Selic
11,14%
3,461 bi
30.24 mil

Fonte: Rastreador de Fundos da Mais Retorno

A proximidade nos rendimentos de muitos desses fundos pode ser explicada pela composição das carteiras, com todos os fundos destacando-se pela alocação em Letras Financeiras do Tesouro (LFTs).

Esses títulos públicos, conhecidos como Tesouro Selic, são indexados à taxa básica de juros, a Selic, o que garante uma rentabilidade atrelada ao comportamento da taxa.

Quando vale a pena investir em Fundos DI?

Os fundos DI são uma excelente opção para investidores que buscam segurança e rentabilidade estável, especialmente para a reserva de emergência. Eles são ideais para quem precisa de liquidez e não quer correr grandes riscos. Porém, devido à baixa rentabilidade em cenários de juros baixos, eles podem não ser a melhor opção para investimentos de longo prazo, já que a inflação pode corroer o poder de compra do capital investido.

Para quem busca um retorno mais alto, pode ser interessante explorar outras alternativas de renda fixa, como CDBs de bancos médios, LCIs e LCAs, que podem oferecer vantagens fiscais (isenção de Imposto de Renda). Além disso, quem deseja diversificar ainda mais pode considerar debêntures, que, embora envolvam mais risco, oferecem rentabilidade superior.

Os fundos DI continuam sendo uma boa opção para investidores conservadores e para quem busca liquidez sem grandes oscilações de valor. No entanto, é sempre importante avaliar o cenário econômico e considerar outras alternativas que possam gerar retornos mais vantajosos a longo prazo.

Conclusão

Os Fundos DI são uma excelente opção para quem busca investimentos seguros e com liquidez diária, garantindo rentabilidade próxima ao CDI. Com uma carteira diversificada composta por títulos públicos e CDBs, eles são indicados para investidores com perfil conservador, que desejam preservar o capital e obter rendimentos superiores aos da poupança.

Embora apresentem algumas desvantagens, como a falta de garantia do FGC e a possibilidade de flutuações no rendimento, seus benefícios, como a liquidez e o baixo risco, tornam-nos uma escolha popular entre os investidores que não querem arriscar muito, mas buscam uma alternativa mais rentável. Portanto, se o seu objetivo é um investimento com segurança, acessibilidade e rentabilidade previsível, os Fundos DI podem ser a opção certa para o seu portfólio.

Ao considerar essa opção, é fundamental conhecer bem o fundo escolhido, suas características e custos, além de contar com a orientação de profissionais para garantir que sua decisão seja bem fundamentada e alinhada aos seus objetivos financeiros.

Perguntas Frequentes

É seguro investir em Fundo DI?

O risco de investir em um Fundo DI, embora exista, é muito pequeno, o que torna essa modalidade um investimento considerado seguro. Embora não haja a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), a segurança do Fundo DI é proporcionada pela alta qualidade dos ativos em que é investido, como os títulos públicos e alguns títulos privados de baixo risco. Dessa forma, mesmo que não seja isento de riscos, ele é uma alternativa confiável para quem busca investimentos com estabilidade.

O que é um fundo DI?

Um Fundo DI é um tipo de fundo de investimento referenciado, ou seja, ele segue a rentabilidade de um indicador específico, o CDI (Certificados de Depósito Interbancário). Esses fundos têm como objetivo acompanhar as oscilações do mercado financeiro, principalmente no que diz respeito à taxa de juros do país. Ao investir em um fundo DI, você está basicamente aplicando seu dinheiro em ativos que têm um desempenho atrelado ao CDI, proporcionando uma rentabilidade constante e previsível, de acordo com a variação da taxa de juros.

Qual é o valor mínimo para aplicar em Fundo DI?

O investimento em Fundo DI é bastante acessível, com valores mínimos a partir de R$500,00, dependendo da corretora e do fundo escolhido. Esse valor pode variar entre os diferentes fundos, por isso é importante verificar as especificações de cada um. Algumas instituições podem exigir valores maiores, principalmente para fundos com estratégias mais específicas ou vantajosas, mas, no geral, o acesso é facilitado para investidores iniciantes ou aqueles que buscam diversificar seus portfólios com valores mais baixos.

Quais são os riscos de investir em Fundo DI?

Embora o Fundo DI seja considerado de baixo risco, é importante entender que existem algumas nuances. A maior parte do dinheiro é investida em títulos públicos, conhecidos pela sua segurança, mas também há a possibilidade de investimento em títulos privados, que possuem um risco de crédito muito baixo. O risco mais relevante envolve o risco de crédito, ou seja, a possibilidade de uma instituição emissora não honrar os seus compromissos. No entanto, esse risco é minimizado pela exigência de que 80% da carteira do fundo esteja em títulos de baixíssimo risco, como os Títulos do Tesouro Nacional.

Qual o risco de um fundo DI?

O risco de investir em um Fundo DI é mínimo, o que o torna uma excelente alternativa para quem busca reserva financeira de curto prazo. Apesar de ser uma opção de baixo risco, o maior risco de um Fundo DI está relacionado ao risco de crédito dos títulos da carteira, embora a maior parte desses fundos seja composta por títulos públicos, que são considerados os investimentos mais seguros do mercado. Portanto, a principal preocupação está com a possibilidade de inadimplência de alguns títulos privados, mas esse risco é bem limitado dentro dos fundos DI.

Quem deve investir em Fundo DI?

O Fundo DI é indicado para investidores que buscam uma rentabilidade segura e previsível no curto prazo, sem a necessidade de assumir grandes riscos. Esse fundo é ideal para quem tem baixo apetite ao risco e quer obter rendimentos consistentes sem precisar esperar muitos anos para ver o retorno. Além disso, ele é uma excelente opção para quem não deseja assumir grandes volatilidades e prefere uma estratégia mais estável e confiável para proteger seu capital.

Como aplicar em Fundo DI?

Para investir em Fundo DI, o primeiro passo é escolher uma corretora de valores confiável, que ofereça boas opções de fundos a preços justos e com a qualidade que você espera. O segundo passo é analisar com atenção os termos e condições de cada fundo, para garantir que o perfil do fundo se encaixa com seus objetivos e nível de tolerância ao risco. A partir daí, você pode realizar a aplicação, sabendo que está fazendo uma escolha segura e bem-informada.

Compartilhe este conteúdo