Haverá poesia na luta de classes? versos como armas

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A história pulsa, transpondo limites geográficos, abrindo novos caminhos, desvelando a realidade, confrontando o temor e superando obstáculos.

“Na luta de classes todas as armas são boas: pedras, noite, poemas” – a frase de Paulo Leminski ecoa, reverberando a força inerente a cada elemento. Pedras, noite e versos, instrumentos poderosos: a pedra arremessada, a noite protetora, a poesia, fonte de inspiração.

Contudo, a eficácia dessas ferramentas reside na união. De nada valerão se as mãos não se encontrarem, se as vozes não se harmonizarem em uníssono, se os abraços não aquecerem os corações, se a celebração não ocupar as praças, se o tambor não fizer tremer o solo, se o povo não entoar canções e se o silêncio não se dedicar à escuta atenta.

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Transformar o mundo exige determinação. Pedras desafiando a opressão, a noite resguardando o futuro, poemas gravados nos muros, propagando a mensagem.

A mudança almejada demanda a coragem de sonhar e de se unir, promovendo uma transformação profunda, desde a raiz, nos hábitos e costumes, nas formas de agir e de ser.

É preciso conhecer a história, preservar a memória e se conectar, tecendo uma rede de solidariedade.

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