Itaú demite mil funcionários por baixa produtividade no trabalho remoto
São Paulo – O Itaú Unibanco desligou aproximadamente mil funcionários no início de setembro, decisão que, segundo o presidente da instituição, Milton Maluhy Filho, foi motivada pela baixa produtividade detectada durante o período de trabalho remoto. A declaração foi feita nesta sexta-feira, 24, durante o GAN Summit 2025, evento sediado no Teatro ESPM, em São Paulo.
De acordo com Maluhy Filho, uma parcela dos colaboradores demitidos admitiu que, enquanto estavam em regime de home office, dedicavam tempo e esforço a outras atividades profissionais. Essa revelação, somada à análise de desempenho que apontou queda na eficiência, influenciou diretamente a decisão do banco em promover a reestruturação.
A adoção do trabalho remoto, impulsionada por eventos recentes que alteraram a dinâmica corporativa global, trouxe desafios inesperados para o Itaú e outras grandes empresas. A dificuldade em monitorar e garantir o engajamento dos funcionários à distância se mostrou um obstáculo considerável.
O presidente do banco enfatizou que a produtividade é um fator crucial para o sucesso da organização e que a empresa precisa garantir que todos os seus colaboradores estejam totalmente dedicados às suas funções. A medida drástica de demissão, portanto, foi vista como necessária para assegurar a manutenção dos padrões de excelência e competitividade que o Itaú busca alcançar.
A reestruturação do quadro de funcionários gerou debates sobre a eficácia do trabalho remoto e a necessidade de políticas mais rigorosas para monitorar e avaliar o desempenho dos colaboradores. O caso do Itaú serve como um alerta para outras empresas que adotaram o modelo de trabalho à distância, ressaltando a importância de implementar mecanismos de controle e garantir o comprometimento dos funcionários com as metas da organização.

