Moto voadora elétrica com microjatos tem pré-venda iniciada
A empresa LEO Flight iniciou a pré-venda do Solo, uma inovadora motocicleta voadora compacta. Equipada com dezenas de microjatos elétricos, o veículo surge como uma nova opção para entusiastas do voo pessoal, prometendo a experiência de decolar individualmente.
O Solo é fruto do trabalho de Pete Bitar, conhecido por seus experimentos com jatos elétricos, e Carlos Salaff, ex-designer da Mazda. A combinação resultou em um veículo com design futurista que integra microventiladores e bateria de estado sólido, aproximando o futuro dos eVTOLs (veículos elétricos de decolagem e pouso vertical).
Classificado como um eVTOL “Part 103-friendly”, o Solo não exige licença de piloto para ser operado. A empresa planeja iniciar a produção no final de 2025, após o período de pré-venda, que já está em andamento com depósitos reembolsáveis.
Bitar já havia explorado o conceito de voo pessoal com projetos como o VertiCycle, o jetpack EJ-1S e o CanopE-Jet. A parceria com Salaff, em 2021, permitiu refinar essas ideias, culminando no cupê voador LEO e, posteriormente, no Solo, um veículo mais acessível e com foco na praticidade.
A LEO Flight já aceita reservas mediante um depósito de US$ 999. No entanto, a produção em 2025 pode estar sujeita a atrasos, pois depende da disponibilidade comercial de uma bateria de estado sólido.
O Solo utiliza 48 microventiladores elétricos para voar, com 12 unidades em cada canto do veículo. Embora o design fechado proporcione maior segurança em comparação com hélices expostas, a utilização de pequenas ventoinhas exige um consumo maior de energia para gerar sustentação.
De acordo com a LEO Flight, o Solo deve oferecer:
10 a 15 minutos de voo por carga.
Velocidade máxima de 97 km/h.
Altitude limitada a 4,57 metros.
Nível de ruído de 80 dB.
Dimensões de 2 x 2 metros.
Uma das vantagens do Solo é a possibilidade de carregar a bateria em casa, o que não é comum em outros eVTOLs.
Os vídeos de teste mostram protótipos em voos curtos e próximos ao solo, demonstrando estabilidade crescente. No entanto, a versão atual ainda se distancia do design final. A dependência das baterias de estado sólido e a proximidade de 2025 indicam incertezas quanto ao cronograma de produção.
