O pis/pasep como alicerce do trabalhador no cenário brasileiro de 2025
O PIS/PASEP se mantém como um dos pilares fundamentais nas políticas de valorização do trabalho no Brasil. Criado com o propósito de integrar o trabalhador ao desenvolvimento econômico, o programa continua a representar segurança financeira e oportunidades para milhões de brasileiros.
Mesmo com décadas de existência, o benefício preserva sua relevância, principalmente em um contexto de incertezas econômicas e transformações nas relações de trabalho. Compreender o funcionamento do PIS/PASEP, quem tem direito a ele e como utilizá-lo estrategicamente pode ser crucial para alcançar estabilidade e crescimento financeiro.
Instituídos na década de 1970, em um período de expansão econômica e valorização das políticas trabalhistas, o Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) tinham um objetivo claro: promover a participação dos trabalhadores no desenvolvimento de empresas públicas e privadas, distribuindo parte do crescimento econômico nacional.
Enquanto o PIS é destinado aos trabalhadores do setor privado, o PASEP atende aos servidores públicos. Ambos foram unificados em 1988 no Fundo PIS/PASEP, embora mantenham distinções na administração, com o PIS sendo gerido pela Caixa Econômica Federal e o PASEP pelo Banco do Brasil.
O impacto do PIS/PASEP transcende o valor financeiro recebido anualmente. Ele representa proteção social e reconhecimento pelo esforço daqueles que contribuem para o crescimento econômico do país.
Para muitos, o abono salarial anual representa um alívio financeiro importante, auxiliando no pagamento de dívidas, na compra de alimentos, na quitação de contas e até em investimentos pessoais, como cursos e qualificações profissionais.
Além disso, as cotas do PIS/PASEP – depósitos realizados até 1988 – ainda podem ser resgatadas em situações específicas, beneficiando milhões de pessoas que trabalharam nesse período e seus herdeiros.
O abono salarial, benefício mais conhecido do PIS/PASEP, funciona como uma espécie de 14º salário para quem recebe até dois salários mínimos mensais e cumpre os critérios estabelecidos pelo governo.
Para famílias de baixa renda, esse valor pode representar um reforço significativo no orçamento, ajudando a equilibrar as contas ou a evitar o endividamento. Em um país onde grande parte da população enfrenta dificuldades financeiras, o abono cumpre uma função social essencial ao garantir maior poder de compra aos trabalhadores.
As cotas do PIS/PASEP, um patrimônio acumulado por trabalhadores entre 1971 e 1988, permanecem disponíveis para saque em situações específicas, como aposentadoria, invalidez ou falecimento do titular.
Este recurso funciona como uma forma de poupança social, destinada a fortalecer a segurança financeira dos trabalhadores e de suas famílias. Especialistas em finanças recomendam verificar a existência de valores disponíveis, já que muitos brasileiros ainda possuem recursos esquecidos nesses fundos.
O PIS/PASEP desempenha também um papel de inclusão social e redução das desigualdades. Ao oferecer benefícios a quem recebe até dois salários mínimos, o programa assegura que o crescimento econômico seja mais democrático e acessível.
Esse sistema permite que trabalhadores de baixa renda tenham acesso a um recurso que pode ser utilizado de forma estratégica para educação, emergências ou investimentos de longo prazo. O resultado é um fortalecimento não apenas individual, mas também coletivo, com impacto positivo em comunidades inteiras.
Adicionalmente, o programa incentiva a formalização do trabalho, já que apenas quem possui registro formal tem direito ao abono. Desta forma, ele atua como um estímulo para que empresas e trabalhadores mantenham relações regularizadas e transparentes.
A formalização é um dos pilares do PIS/PASEP. Apenas trabalhadores com registro na carteira de trabalho e devidamente declarados no RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) ou eSocial podem receber o benefício.
Isso faz com que o programa funcione como um estímulo ao cumprimento da legislação trabalhista, combatendo a informalidade e promovendo condições mais justas de trabalho. Ao valorizar o emprego formal, o PIS/PASEP fortalece não apenas o trabalhador, mas toda a economia.


