O que Camus defendia?

A filosofia de Camus é marcada pela abordagem do absurdo como um conceito fundamental. Ao contrário de tentar negá-lo ou superá-lo, Camus defendia que o absurdo era o ponto de partida de suas reflexões filosóficas. Ele via a existência humana como inerentemente absurda, pois o ser humano é confrontado com um mundo que carece de sentido intrínseco e propósito. Para Camus, essa relação absurda entre o ser humano e a natureza é uma condição básica da existência, algo que não pode ser alterado ou transcendido.

Ao reconhecer o absurdo como uma condição inescapável, Camus argumentava que o objetivo não era tentar resolver ou eliminar o absurdo, mas sim aprender a viver com ele. Isso implicava aceitar a falta de sentido fundamental da vida e buscar formas de encontrar significado e felicidade dentro desse contexto. Para Camus, a consciência do absurdo era uma parte essencial da experiência humana, e a resposta adequada não era o desespero ou a resignação, mas sim uma atitude de revolta e uma busca por uma existência autêntica e significativa.

Portanto, Camus defendia que os seres humanos deveriam abraçar o absurdo e encontrar maneiras de viver de forma autêntica e significativa dentro desse contexto. Ele via a vida como uma luta constante entre o indivíduo e um mundo indiferente e irracional, e acreditava que a verdadeira liberdade e realização só poderiam ser encontradas através da aceitação corajosa e consciente do absurdo.

(Resposta: Camus defendia que os seres humanos deveriam aceitar o absurdo como uma condição inerente da existência e encontrar maneiras de viver autenticamente e significativamente dentro desse contexto.)