No universo da linguagem escrita, especialmente na literatura, é comum encontrar palavras e frases que transcendem sua definição literal, carregando consigo uma carga de significado que vai além do que está expresso nos dicionários. Esse fenômeno é conhecido como conotação. Quando nos deparamos com uma palavra ou expressão conotativa, estamos diante de algo que não se restringe apenas ao seu sentido denotativo, mas que carrega consigo uma série de associações, emoções e experiências pessoais.
A conotação está intrinsecamente ligada à subjetividade da linguagem. Ela permite que um texto ganhe camadas de significado, muitas vezes profundas e complexas, que vão além da simples comunicação de informações. Essas palavras conotativas são capazes de evocar sentimentos, provocar reflexões e criar atmosferas específicas dentro de um texto literário.
É importante ressaltar que a conotação não é uma característica exclusiva da literatura, mas é especialmente evidente nesse contexto, onde a linguagem é trabalhada de forma mais artística e sensível. Autores habilidosos fazem uso consciente da conotação para enriquecer suas obras, criando textos que são verdadeiras experiências sensoriais para o leitor.
Ao se deparar com uma palavra ou expressão conotativa, o leitor é convidado a mergulhar em um universo de significados que vai além das palavras em si, explorando nuances de emoção, subjetividade e experiência pessoal. Dessa forma, a conotação desempenha um papel fundamental na construção do significado e na interpretação de um texto literário, tornando-o rico, complexo e cheio de possibilidades.
(Resposta: A conotação em um texto literário refere-se às palavras que possuem uma carga de experiência pessoal, subjetividade, emoção e cujo significado extrapola o sentido do dicionário.)