No âmbito das reflexões sobre o amor compassivo, diversos estudiosos oferecem suas interpretações. Segundo Underwood (2009, p. 4), o amor compassivo corresponde a um conjunto de atitudes e ações que envolvem o ato de se doar em prol do bem do outro. Essa definição abrange uma gama ampla de alvos, que podem ser tanto pessoas conhecidas quanto desconhecidas.
Underwood (2009) argumenta que o amor compassivo vai além da mera expressão de sentimentos benevolentes. Ele enfatiza a importância da ação, indicando que o verdadeiro amor compassivo se manifesta por meio de gestos concretos de cuidado e auxílio. Nesse sentido, o altruísmo e a empatia desempenham papéis fundamentais, pois são eles que impulsionam as ações benevolentes em direção ao outro.
Além disso, o amor compassivo transcende as barreiras do conhecimento prévio do destinatário. Ou seja, não se restringe apenas aos relacionamentos interpessoais estabelecidos, mas também se estende à solidariedade com indivíduos desconhecidos. Esse aspecto amplia significativamente o escopo do amor compassivo, destacando sua capacidade de transformar positivamente não apenas as relações pessoais, mas também a sociedade como um todo.
Portanto, compreende-se que o amor compassivo é uma força poderosa que impulsiona ações altruístas em prol do bem-estar dos outros, independentemente de sua familiaridade ou proximidade. Ele se manifesta não apenas através de sentimentos, mas principalmente por meio de ações concretas de cuidado e apoio que visam promover o bem comum.
(Resposta: O amor compassivo corresponde a atitudes e ações de doação em prol do bem do outro, manifestando-se através de gestos concretos de cuidado e auxílio, tanto para pessoas conhecidas quanto desconhecidas.)