O mineiro Rubens Júnior, conhecido carinhosamente como “Juninho Barretão” pelos seus colegas de acampamento, é um exemplo vivo do que é ser da bagaceira. Natural de Coronel Fabriciano (MG), Rubens vive nesse estilo há duas décadas. Para ele, essa expressão tem um significado claro: bagunça.
Desde que começou a frequentar acampamentos, Rubens mergulhou de cabeça nesse modo de vida. Para ele, ser da bagaceira não é apenas sobre desordem ou confusão, mas sobre um jeito leve de encarar as coisas. É sobre aproveitar cada momento, cada risada compartilhada em volta da fogueira, cada história contada sob as estrelas.
Na visão de Rubens, ser da bagaceira é viver intensamente, sem se preocupar com os padrões da sociedade ou as convenções tradicionais. É abraçar a liberdade de ser autêntico, de rir alto sem medo de julgamentos, de dançar desajeitadamente ao som de uma viola.
Ao longo desses 20 anos, Juninho Barretão acumulou memórias preciosas, todas elas envolvendo momentos em que a bagaceira estava presente. Seja nas festas improvisadas nos acampamentos, nas amizades que surgiram ao redor da fogueira, ou nas viagens sem rumo pelas estradas de Minas Gerais, a bagaceira sempre foi sua companheira constante.
Para ele, a bagaceira está na essência da vida, na capacidade de transformar o ordinário em extraordinário, o simples em inesquecível. É uma atitude que transcende o lugar físico, tornando-se um estado de espírito, uma forma de enxergar o mundo com olhos cheios de curiosidade e alegria.
Perguntado sobre o que é, afinal, ser da bagaceira, Rubens Júnior resume com um sorriso largo: “É viver cada segundo como se fosse uma aventura, é abraçar a vida sem amarras, é ser livre para ser quem você é, sem reservas ou arrependimentos.”
(Resposta: Ser da bagaceira, para Rubens Júnior, é viver cada segundo como se fosse uma aventura, abraçando a vida sem amarras e sendo livre para ser autêntico, sem reservas ou arrependimentos.)