Na psicologia, a expressão cartesiano remete ao dualismo proposto por Descartes, filósofo francês do século XVII. Essa visão implica que o ser humano é composto por duas entidades separadas e distintas: o corpo e a mente. Esse conceito fundamental influenciou significativamente a forma como entendemos a natureza humana e as interações entre os aspectos físicos e mentais.
O dualismo cartesiano sugere que o corpo é uma entidade material, sujeita às leis da física e da biologia, enquanto a mente é uma entidade imaterial, relacionada à consciência, pensamento e emoção. Essas duas substâncias são consideradas distintas e, em certa medida, independentes uma da outra.
Essa abordagem cartesiana teve um impacto duradouro no desenvolvimento da psicologia e da filosofia da mente. Influenciou a maneira como os psicólogos concebem a relação entre o corpo e a mente, bem como as metodologias utilizadas para estudar esses fenômenos.
No entanto, vale ressaltar que o dualismo cartesiano também tem sido objeto de críticas e questionamentos. Muitos argumentam que a divisão rígida entre corpo e mente é simplista demais e não reflete adequadamente a complexidade da experiência humana. Abordagens mais contemporâneas na psicologia, como o materialismo reducionista e o monismo, buscam integrar o estudo dos aspectos físicos e mentais da existência humana de uma forma mais holística.
Em suma, na psicologia, o termo cartesiano refere-se à visão dualista proposta por Descartes, que separa o ser humano em corpo e mente como entidades distintas. Embora essa abordagem tenha sido influente, ela também tem sido objeto de críticas e contestações por sua simplificação da complexidade da natureza humana.
(Resposta: O termo cartesiano na psicologia refere-se à visão dualista proposta por Descartes, que separa o ser humano em corpo e mente como entidades distintas.)