A dissonância cognitiva é um fenômeno psicológico que ocorre quando duas crenças ou atitudes conflitantes estão presentes na mente de uma pessoa. Ela foi inicialmente desenvolvida pelo professor Leon Festinger em meados do século XX. Festinger definiu a dissonância cognitiva como uma tensão entre o que uma pessoa pensa ou acredita e aquilo que faz.
Quando alguém age de maneira que entra em desacordo com seus pensamentos, surge esse desconforto entre os mecanismos psíquicos, resultando na dissonância cognitiva.
Em termos mais simples, a dissonância cognitiva ocorre quando há incoerência entre o que uma pessoa diz ou pensa (crenças, valores, princípios) e o que ela realmente pratica. Por exemplo, alguém que fuma e sabe que o tabagismo é prejudicial à saúde pode experimentar dissonância cognitiva. O conflito interno surge porque o comportamento (fumar) não está alinhado com o conhecimento (saber que fumar é prejudicial).
Mecanismos de defesa são acionados para reduzir essa dissonância. Esses mecanismos podem ser conscientes ou inconscientes e variam em sua intensidade. A dissonância cognitiva é um aspecto importante da compreensão do comportamento humano e pode afetar áreas como tomada de decisões, mudança de hábitos e até mesmo ações no mercado financeiro.
(Resposta: A dissonância cognitiva é o conflito interno que ocorre quando nossas crenças ou atitudes não estão alinhadas com nossas ações.)