Ouvidos zumbindo? desvende 8 causas surpreendentes deste incômodo

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A audição desempenha um papel crucial na comunicação, aprendizado, segurança e equilíbrio. Quando um problema como o zumbido no ouvido surge, a qualidade de vida pode ser significativamente afetada. O zumbido, também conhecido como tinnitus ou acufeno, é a percepção de sons que não existem no ambiente externo, como chiados, apitos, estalos ou sibilos. Embora não seja uma doença em si, esse sintoma pode indicar diferentes condições de saúde, variando de simples a mais sérias.

Afetando aproximadamente 10% a 15% da população, o zumbido pode impactar negativamente a qualidade de vida, perturbar o sono e até mesmo desencadear ansiedade e irritabilidade. Compreender as causas subjacentes é o primeiro passo para buscar o tratamento apropriado.

Uma das causas mais comuns de zumbido é a perda de audição. Isso pode ocorrer naturalmente com o envelhecimento ou após exposição prolongada a ruídos intensos, como o uso de fones de ouvido em volume máximo ou em ambientes ruidosos. Quando as células do ouvido interno são danificadas, o cérebro tenta compensar a falta de estímulo auditivo, criando sons inexistentes, resultando no zumbido.

O acúmulo excessivo de cera também pode bloquear o canal auditivo e alterar a pressão sobre a membrana do tímpano, causando uma sensação de ouvido entupido e zumbido. Em muitos casos, a remoção da cera por um profissional de saúde pode eliminar o sintoma. É importante evitar o uso de hastes flexíveis, pois podem empurrar a cera ainda mais para dentro.

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Infecções, como otite média, ou inflamações no ouvido interno também podem gerar zumbidos temporários. Nesses casos, é comum o surgimento de dor, febre ou perda de audição momentânea. O tratamento geralmente envolve antibióticos e medicamentos anti-inflamatórios prescritos por um otorrinolaringologista.

Problemas na articulação temporomandibular (ATM), que conecta a mandíbula ao crânio, podem estar relacionados ao zumbido. Alterações ou tensões nessa região podem causar zumbido associado a estalos na boca e dor facial. O tratamento pode incluir fisioterapia, uso de placas de mordida e, em alguns casos, acompanhamento odontológico e psicológico.

Traumas na cabeça ou pescoço podem afetar nervos, vasos sanguíneos e estruturas auditivas, resultando em zumbido que surge de forma súbita. Nesses casos, o sintoma pode estar associado a tontura ou perda de audição unilateral, sendo essencial a avaliação médica para investigar possíveis danos neurológicos.

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Doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, alterações metabólicas e esclerose múltipla, podem comprometer o fluxo sanguíneo e o funcionamento das estruturas do ouvido interno. Controlar essas condições é fundamental para reduzir ou evitar o agravamento do zumbido.

Certos medicamentos também podem ter efeitos ototóxicos, afetando a audição e causando zumbido. Entre eles estão alguns antibióticos, diuréticos e quimioterápicos. Quando há suspeita de que o zumbido está ligado ao uso de medicamentos, o médico pode ajustar a dosagem ou substituir o tratamento.

O estresse emocional e os transtornos de ansiedade também podem intensificar ou até causar zumbido, devido à liberação de hormônios e alterações nos neurotransmissores do cérebro. Em tais situações, terapias comportamentais e técnicas de relaxamento podem ajudar a reduzir o incômodo.

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