A Guerra Fria é um período histórico marcado por tensões políticas e militares entre os Estados Unidos e a União Soviética, que se estendeu aproximadamente do final da Segunda Guerra Mundial até o final da década de 1980. Mas por que ela recebeu esse nome?
A expressão “Guerra Fria” foi cunhada pelo jornalista e escritor britânico George Orwell em um artigo publicado em 1945, no qual ele descreveu o cenário pós-Segunda Guerra Mundial como uma “paz armada”. A ideia central por trás do termo é que, embora não houvesse um conflito militar aberto entre as duas superpotências, os Estados Unidos e a União Soviética estavam constantemente em uma “guerra” de influência, poder e ideologia.
A “frieza” da guerra referia-se ao fato de que, ao contrário de conflitos anteriores, este período não testemunhou confrontos militares diretos entre as duas potências principais. Em vez disso, havia uma competição indireta em várias frentes, como disputas ideológicas, corrida armamentista, guerras por procuração e espionagem.
É importante notar que a ameaça de uma “guerra quente” sempre pairava no ar, especialmente durante momentos críticos, como a Crise dos Mísseis Cubanos em 1962. No entanto, a destruição mútua garantida (MAD, na sigla em inglês), um conceito que sugeria que uma guerra nuclear resultaria na destruição de ambas as partes, serviu como um dissuasor para um confronto direto.
Assim, a Guerra Fria recebeu esse nome porque foi um período de conflito latente, de tensões contínuas, mas sem a eclosão de uma guerra convencional. A natureza “fria” referia-se à falta de confronto armado direto, embora tenha sido um período de intensa rivalidade.
(Resposta: Recebeu esse nome porque foi um período marcado por tensões políticas e militares, mas sem conflitos armados diretos entre os Estados Unidos e a União Soviética. Em vez disso, foi uma guerra de influência, ideologia e poder, caracterizada por competição indireta e ameaça de destruição mútua em uma possível guerra nuclear.)